Publicada em 18/07/2023 às 15h37
Presidente Lula e a primeira-ministra da Dinamarca, Mette Frederiksen
Porto Velho, RO – De acordo com informações veiculadas pela Folha, durante a cúpula realizada em Bruxelas, na Bélgica, o governo brasileiro não conseguiu obter o aporte esperado da Dinamarca para o Fundo Amazônia. Mesmo após uma reunião bilateral entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen, que ocorreu às 15h15, o Brasil não conseguiu além da intenção de aprovar uma contribuição para o Fundo Amazônia no orçamento dinamarquês.
CONFIRA E ÍNTEGRA EM
Dinamarca frustra Lula e não anuncia aporte ao Fundo Amazônia
Desde a reativação do Fundo Amazônia durante o governo Lula, foram anunciados novos investimentos, incluindo aporte da União Europeia no valor de R$ 108 milhões, do Reino Unido no valor de R$ 500 milhões e dos Estados Unidos no valor de R$ 2,5 bilhões.
O encontro entre Lula e Frederiksen aconteceu durante a Celac-UE, um evento que reúne líderes dos 33 países da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) e 25 países da União Europeia (UE). Além da possível contribuição ao Fundo Amazônia, Frederiksen discutiu o combate à desigualdade e convidou Lula a visitar a Dinamarca, sendo que Lula também a convidou para uma visita.
Criado em 2008 durante o segundo mandato de Lula, o Fundo Amazônia tem como objetivo captar doações para combater o desmatamento na floresta tropical. Os recursos são liberados somente após a comprovação da redução do desmatamento.
Desde sua criação, o fundo recebeu R$ 3,3 bilhões em doações, que foram convertidos em R$ 5,5 bilhões com os rendimentos financeiros. A maioria dos projetos apoiados pelo Fundo Amazônia é realizada em parceria com ONGs e abrange os nove estados da Amazônia (Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins). Até o início deste ano, 102 projetos no valor de R$ 1,74 bilhão foram aprovados.