Publicada em 21/07/2023 às 15h06
Graduandos da Universidade Federal de Rondônia (Unir) dos cursos de enfermagem, educação física, psicologia e medicina participaram na última quinta-feira (20), no Centro de Formação dos Profissionais da Educação, anexo ao Teatro Municipal Banzeiros, do encontro final de apresentação das experiências desenvolvidas através do Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET-Saúde), uma ação do Ministério da Saúde, executada em Porto Velho através de uma parceria entre a Prefeitura e a Unir.
O PET-Saúde tem como pressuposto a educação pelo trabalho, e é voltado para o fortalecimento das ações de integração ensino/serviço/comunidade, por meio de atividades que envolvem o ensino, a pesquisa, a extensão universitária e a participação social. Em fase final de formação, os acadêmicos tiveram a oportunidade, ao longo de aproximadamente um ano, de impactar na saúde do Sistema Único de Saúde (SUS) com produtos destinados às unidades e que possam melhorar a qualidade dos serviços prestados.
“Esse programa visa trabalhar junto aos graduandos o processo de educação dentro das nossas unidades de saúde, em todos os sentidos, desde o processo da educação continuada, que é o próprio treinamento que a gente chama, até a discussão dos vieses que possibilitem uma assistência adequada ao nosso usuário do SUS, que é a educação permanente. Então, esses futuros profissionais têm a possibilidade de antecipar esse conhecimento”, detalhou Angelita Mendes, gestora da educação permanente da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa).
"Esses futuros profissionais têm a possibilidade de antecipar esse conhecimento”, detalhou Angelita Mendes
OPORTUNIDADE
Camila Lorena Costa de Souza é acadêmica do 7º período de enfermagem e participa do programa. Ela explica que viu no PET uma oportunidade de trabalhar com gestão em saúde saindo do contexto da universidade. “Mesmo que você tenha um plano de ação, é preciso conhecer o sistema e ver como ele funciona para poder implementar da melhor forma possível, caso contrário o trabalho não acontece. Dentro da universidade você não vai aprender tudo, é impossível aprender tudo mesmo depois de formado, até mesmo com uma carreira de 20 anos, então o projeto de educação permanente faz exatamente isso, mostra que o profissional precisa continuar se atualizando e estudando, buscando informações para trabalhar com o melhor atendimento possível para aquele usuário”, detalhou a estudante.
Os participantes do PET- Saúde ingressaram no ano passado por meio de processo seletivo e são assistidos por bolsas remuneradas. Em todo o Brasil são cerca de 1,2 mil instituições participando e proporcionando uma espécie de estágio remunerado para aquisição de conhecimento prático. Todos receberão certificado de conclusão.
“Parcerias como essa são altamente relevantes para formação desses graduandos e para os nossos profissionais também, porque acabam fomentando, sensibilizando, e fazendo com que eles tenham um novo olhar no seu cuidado”, concluiu Angelita.