Publicada em 01/07/2023 às 10h47
Enquanto as estimativas apontam o envelhecimento da população brasileira, a força de trabalho parece se concentrar nos mais jovens. Foi o que ocorreu em maio, segundo dados do Caged (Cadastro Nacional de Empregados e Desempregados), divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
O segmento das pessoas com idade de 18 a 24 anos foi o que, de longe, mais cresceu naquele mês, na comparação com abril. Do saldo total de 155.270 empregos criados no país com carteira assinada, 68% (106.408) foram contratações de pessoas nessa faixa etária.
Os 32% restantes foram divididos entre as demais faixas etárias. Porém, o que mais se aproximou do grupo majoritário foi o dos brasileiros de até 17 anos (19.946 ou 12%). Ou seja, as pessoas de até 24 anos somaram 81% (126.354) dos contratados em maio, em vagas de emprego formal.
No ano e por gênero
De janeiro a maio, os brasileiros nessa faixa etária representaram 76% dos contratados, de acordo com a CLT (Consolidação das Leis de Trabalho). Do saldo de 865.360 empregos formais criados neste ano, 662.806 vagas foram ocupadas por jovens.
Desse total, a maioria, 542.381 jovens, tinha como formação final o ensino médio, completo ou não. Os que estão cursando ou já se formaram no ensino superior somaram 71.584.
Ainda no recorte anual, 58,5% dos jovens eram homens e 42,5%, mulheres. Essa proporção é semelhante a toda a população brasileira com CLT em 2023: 58,8% na população masculina e 41,2% na população feminina.
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