Publicada em 30/08/2023 às 09h03
O furacão Idalia tocou, nesta quarta-feira (30/8), o solo do estado da Flórida, nos Estados Unidos (EUA), com rajadas de vento de 201 km/h, de acordo com o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC, sigla em inglês). Ao atingir o continente, o furacão teve sua classificação modificada, que caiu da categoria 4 de intensidade para 3.
Também são esperadas inundações no território estadunidense, cujo governo local solicitou que as pessoas deixassem suas casas em busca de abrigos. O NHC estima que as ventanias cheguem a 205km/h.
Cidades litorâneas da Flórida, como São Petersburgo, já começaram a sentir os efeitos do furacão. Há relatos de instabilidade da linha de eletricidade, com cortes de energia. Além de registros de enchentes.
“Nós vamos ter uma onda destrutiva de ações, e isso pode de fato destruir casas e edifícios, e fazer com que eles se tornem difíceis para a sobrevivência”, afirmou o diretor do NHC, Michael Brennan.
O fenômeno Idalia se formou no último domingo (27/8), perto do México, e ao longo da semana diversos estabelecimentos (aeroportos, escolas, universidades, parques) fecharam as portas na espera de sua passagem. Em geral, os estadunidenses recebem instruções e treinamentos para lidar com a situação, dada a incidência de catástrofes do tipo no país.
Caso brasileiros estejam pela região, recomenda-se seguir as instruções do NHC:
Mantenha sua casa segura: cubra janelas e estoque alimentação;
Mantenha-se informado (seja para o perigo do furacão, seja para o término do fenômeno);
Siga as orientações dos governos locais;
Saia imediatamente da região caso assim seja ordenado pelo governo local;
Caso a recomendação seja que não saiam de casa: procure um refúgio pequeno no andar mais inferior possível (como porões), coloque o máximo de paredes possível entre você e o mundo exterior, mantenha-se longe das janelas (cujos vidros podem estourar);
Se o furacão passar na sua região, pode haver um período de calmaria antes, mas não baixe a guarda. As forças do vento vem de direções opostas nesse fenômeno.
Outro furacão à vista
Além do furacão Idalia, os EUA esperam outro fenômeno, o furacão Franklin, também de categoria 4, que ainda está no oceano Atlântico e deve causar ondas perigosas na costa dos EUA.
Os cientistas alertam para alterações climáticas constantes em detrimento do aquecimento global, causado pelo acúmulo crescente de dióxido de carbono e outros gases causadores do efeito estufa na atmosfera, graças a ações de intervenção humanas, relacionadas à queima de combustíveis fósseis e ao desmatamento.