Publicada em 04/08/2023 às 10h08
Citado pela agência noticiosa, um funcionário do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Coreia do Sul lamentou a execução, realizada na cidade chinesa de Cantão, apesar dos esforços diplomáticos para a impedir.
"O Governo (sul-coreano) lamenta, do ponto de vista humanitário, que tenha ocorrido a execução de um dos nossos cidadãos", disse o funcionário.
As autoridades chinesas notificaram a Coreia do Sul sobre a execução com antecedência, segundo a mesma fonte.
O homem foi preso na China em 2014 sob a acusação de tráfico de drogas.
No momento da detenção, estava na posse de cinco quilos de metanfetamina.
Segundo o Código Penal chinês, o tráfico, importação, transporte ou fabrico de ópio, numa quantidade superior a um quilo, ou de 50 gramas de heroína e outros narcóticos, pode ser punido com pena de morte ou prisão perpétua.
O sul-coreano em questão foi condenado à morte em 2019 e um tribunal superior confirmou a sentença em 2020.
O Governo sul-coreano pediu a Pequim que reconsiderasse ou atrasasse a execução por várias vezes, sem sucesso.
A Coreia do Sul é um dos países do mundo onde a pena capital ainda está em vigor, mas o país asiático não executa uma única sentença de morte desde 30 de dezembro de 1997 e é considerado um Estado que aboliu a prática "de facto".