Publicada em 10/08/2023 às 16h23
Com o objetivo de promover um ambiente mais seguro para todos que frequentam os campi e utilizam os serviços oferecidos pela Universidade Federal de Rondônia (UNIR), está sendo elaborada por uma comissão especial a minuta da Política de Segurança Institucional da UNIR. A Comissão de Segurança Institucional (CSI - Portaria Nº 357/2023/GR/UNIR) tem até este mês de agosto para concluir a minuta do documento, que será então submetido para apreciação do Consun – Conselho Superior Universitário.
A política de segurança institucional tratará da proteção contra ameaças à segurança das pessoas, do patrimônio material, ambiental e das informações e dados da UNIR. Desta forma, reunirá diretrizes básicas que possam permitir a elaboração de resoluções que englobem soluções de segurança de acordo com as especificidades dos diversos setores da instituição. Como salienta o professor Juliano Cedaro, vice-reitor da UNIR no exercício da Reitoria, “o foco é nas pessoas, oferecendo as melhores condições de segurança para o trabalho e para os estudos. Há desafios que devem ser enfrentados, e ter os parâmetros institucionais para superá-los é essencial. Este é o esforço que se está fazendo na elaboração da Política de Segurança Institucional para a UNIR”.
Conforme explica o presidente da CSI, professor Petrus Pequeno, a intenção é implementar uma política essencialmente preventiva e educativa, a fim de identificar e prevenir problemas antes que eles aconteçam. “É importante para nós, enquanto instituição pública, trabalharmos com a prevenção e não com a correção de danos. Para isso, as pessoas precisam conhecer quais são os riscos potenciais para poder agir de forma preventiva”, observa o professor.
Participação e diálogo - Para obter informações sobre as especificidades de cada unidade, a comissão é composta por representantes dos campi da UNIR da capital e do interior do estado. O objetivo é colher o máximo de informação possível de todos os campi a fim de identificar os possíveis fatores de fragilidade e propor melhorias para garantir maior segurança aos usuários do serviço público.
De acordo com o presidente da comissão, há condições diferentes existentes em cada campus que precisam constar na resolução. Enquanto determinadas unidades necessitam de monitoramento e/ou vigilância, outras precisam de delimitação de área de risco, controle de entrada de pessoas e veículos, por exemplo.
A minuta da política já prevê a criação de um comitê geral de segurança que será subsidiado por subcomitês dos campi com a função de identificar e reportar todas essas condições, orientar e promover a divulgação de conteúdos informativos, fazer a análise de dados estatísticos, entre outras ações.
“Devemos pensar também em integração com os órgãos de segurança para promover capacitações para a comunidade acadêmica como treinamento de combate ao incêndio e situações de risco em todos os campi”, destaca o professor Petrus ao explicar que estas e outras diretrizes gerais estarão presentes no arcabouço da política de segurança institucional.