Publicada em 12/08/2023 às 09h12
"Primeiro concordámos que, quem quer que fosse o primeiro-ministro, deveria ser de uma província pequena, para que as reivindicações das províncias mais pequenas possam ser tratadas", disse Raja Riaz Ahmad depois de uma reunião com o primeiro-ministro cessante, Shehbaz Sharif.
O Parlamento do Paquistão foi dissolvido na quarta-feira e, pela lei do país, as eleições devem ser realizadas dentro de 90 dias.
No entanto, a crise que o país atravessa, ao nível da segurança, económico e social, tem levado vários setores a prever um adiamento do escrutínio.
Além disso, os dados do último censo divulgados na semana passada podem retardar o processo, já que a comissão eleitoral, segundo o Governo paquistanês, precisa de mais tempo para redefinir os limites das circunscrições eleitorais.
As eleições deverão ser realizadas sem o antigo primeiro-ministro Imran Khan, que foi condenado por corrupção no fim de semana passado e sentenciado a três anos de prisão.
O Governo interino terá a tarefa de liderar um país que está em crise política desde que Khan foi destituído do cargo através de uma moção de censura do parlamento paquistanês em abril de 2022.