Publicada em 24/08/2023 às 09h00
Porto Velho, RO – O ex-presidente da República Jair Messias Bolsonaro, do PL, sob pressão do “Escândalo das Jóias” visitou o senador de Rondônia Jaime Bagattoli, seu correligionário.
O pecuarista passou por uma cirurgia no coração e está se recuperando no hospital.
Sobre a visita, seu perfil no Instagram veiculou:
“Olha quem visitou o nosso senador hoje no hospital. Enquanto Jaime se recupera de uma cirurgia cardíaca bem sucedida, o nosso capitão @jairmessiasbolsonaro aproveitou pra desejar melhoras e um retorno rápido ao Senado. Valeu, presidente”, frisou.
De acordo com a CNN Brasil, “o ex-presidente Jair Bolsonaro foi internado, na manhã desta quarta-feira (23), no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, para realizar exames de rotina”.
E incluiu:
“Segundo o advogado de Bolsonaro, Fabio Wajngarten, os exames são para avaliar sua condição clínica, principalmente no sistema digestivo, tráfego intestinal, aderências, hérnia abdominal e refluxo. Ainda de acordo com Wajngarten, os sintomas são consequência do atentado a faca sofrido pelo ex-presidente em 2018, durante campanha presidencial em Juiz de Fora (MG)”, acresce o texto.
Depoimentos simultâneos
Também segundo a CNN Brasil, a Polícia Federal emitiu intimações direcionadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro para comparecerem a depoimentos simultâneos, porém em salas distintas, no próximo dia 31 de agosto, marcado para uma quinta-feira. No decorrer desse mesmo dia, um depoimento também está agendado para Bolsonaro, relacionado a um episódio envolvendo empresários que debateram sobre uma possível insurgência por meio do aplicativo WhatsApp.
Neste momento, tanto Bolsonaro quanto Michelle estão sob a representação legal do mesmo advogado, Paulo Cunha Bueno, que ainda não fez qualquer pronunciamento a respeito da abordagem que será empregada pela Polícia Federal. No que se refere às joias, depoimentos sincronizados serão obtidos de figuras intimamente associadas ao casal Bolsonaro: Fabio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação da Presidência da República; General Mauro Lourena Cid, pai do ex-ajudante de ordens Mauro Cid — este último também agendado para prestar esclarecimentos no mesmo dia; Frederick Wassef, advogado pessoal de Bolsonaro; além do tenente Osmar Crivellati e do coronel Marcelo Câmara, ex-assessores da Presidência.
A estratégia de conduzir múltiplos depoimentos simultaneamente foi escolhida com o propósito de impedir a possibilidade de coordenação de narrativas entre os depoentes.
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