Publicada em 04/08/2023 às 11h17
Porto Velho, RO – Um trio poderosíssimo aguarda em stand-by a benção de uma figura igualmente forte, politicamente falando, para contabilizar um plus na corrida eletiva planejada para o ano de 2026.
No caso, o aval e o apoio do governador reeleito Coronel Marcos Rocha, do União Brasil.
Tanto a ex- deputada federal Mariana Carvalho, do Republicanos, ex-PSDB, quanto Hilton Chaves (União Brasil), prefeito de Porto Velho e o deputado federal Fernando Máximo, seu correligionário, têm envergadura política para alcançar as rédeas do Palácio Rio Madeira.
A despeito de não estar mais sob os holofotes, Mariana, por exemplo, sempre apresentou performances regulares nos pleitos pelos quais passou. Perdeu em duas ocasiões: e em ambas a congressista desligada do Planalto passou a se enxergar maior no tabuleiro do que de fato era. Em 2012, quando quis ser prefeita de Porto Velho; e em 2022, ao acreditar ter capacidade para ocupar assento no Senado Federal.
Ainda assim, prestigiada na capital federal e por autoridades locais, incluindo Rocha, sua capacidade eletiva ainda pode surpreender dependendo do caminho que escolher para trilhar daqui a até lá (e também do grupo que formar).
Já Fernando Máximo vem de uma votação expressiva, alçado a função de deputado federal como o mais votado do estado. Durante a pandemia, diferentemente do que foi feito no governo federal gerido pelo aliado Jair Bolsonaro, do PL, tomou para si as rédeas da situação. Apresentava rotineiramente boletins sobre o avanço e retrocesso do Coronavírus e também compôs a linha de frente no combate à COVID-19 (SARS-CoV-2). Aliado a isso, assumiu como totem pessoal a touquinha cirúrgica, que, a despeito de torná-lo personagem caricato, também emplaca um símbolo, atraindo atenção para si. É uma ótima estratégia de autopublicidade.
Por fim, há Hildon Chaves, aliado de primeira hora da gestão estadual. Eleito em 2016 num momento conturbado da política brasileira e reeleito com votação expressiva em 2020 disputando com vários adversários.
Chaves, de promotor de Justiça à empresário de sucesso no ramo educacional, se firmou no terceiro ofício, o de político, com a responsabilidade de elevar a Capital a um patamar de obras diuturnas.
Em suma, são três nomes poderosos que podem contar com apoio do Palácio Rio Madeira, e, no fim, irão gerar nas mãos de Marcos Rocha uma espécie de “escolha de Sofia”, obrigando-o a tomar uma decisão sob muitíssima pressão.
Apesar disso, Rocha comprovou ao longo dos anos que lida bem com essas questões, e, incluindo a decisão de aliar-se com todos esses nomes vitoriosos da política local. Logo, quando chegar a hora, apresentará sua benção à credencial mais competente de acordo com sua visão de mundo.