Publicada em 25/09/2023 às 16h42
O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), Campus Guajará-Mirim, participa de Dia de Campo organizado pela Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) sobre práticas sustentáveis para produção de castanha-da-amazônia no dia 20 de setembro na Reserva Extrativista (Resex) do Rio Ouro Preto, localizada em Guajará-Mirim, Rondônia. O evento contou com a presença de indígenas, extrativistas, alunos da UNIR (Universidade Federal de Rondônia) e do IFRO, entre outros.
O evento iniciou com credenciamento, os visitantes receberam crachás, agendas e canetas para anotar as informações, e uma pulseira para identificar os grupos. Em seguida, o café da manhã foi servido e, após finalizado, a abertura do dia de campo foi anunciada, e os organizadores foram apresentados. Os grupos divididos por cor de pulseira foram direcionados as estações, 5 no total, cada uma com 30 minutos de apresentação.
As 5 estações foram divididas em: produção de mudas com Paulo Humberto Marcante, da Embrapa Rondônia; tecnologias para produção de castanha em castanhais nativos com Lúcia Helena de Oliveira Wadt, também da Embrapa Rondônia; classificação e qualidade da castanha-da-amazônia com Joana Keila da Silva Gomes, da Ação Ecológica Guaporé (Ecoporé); boas práticas na pós coleta com Cleísa Brasil da Cunha Cartaxo, da Embrapa Acre; e para finalizar, agroindustrialização e mercado, com a participação de Anderson da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e Eduardo da Secretaria de Agricultura de Rondônia (Seagri).
Segundo o Professor Marcelo Holanda Vasconcelos, o “Dia do Campo foi uma experiência muito interessante a respeito da temática da castanha-da-amazônia. Conhecemos sobre sua cadeia produtiva, desde a produção de muda até a agroindustrialização e venda. A participação dos estudantes no evento proporciona experiência de aprendizado além da integração dos mesmos na comunidade, no caso, os extrativistas da reserva Rio Ouro Preto. Em resumo, foi uma oportunidade única para a troca de conhecimento e experiências, visando a fortalecer essa importante cadeia produtiva da castanha, bem como promover práticas sustentáveis em uma das regiões mais ricas em biodiversidade do mundo”.