Publicada em 19/10/2023 às 08h50
Membros da Organização para Cooperação Islâmica (OCI) se reuniram, nessa quarta-feira (18/10), para discutir a guerra entre a guerra entre Israel e Hamas, que já dura 13 dias e deixou mais de 4,7 mil mortos. O bloco islâmico se reuniu em Jedá, na Arábia Saudita.
Na declaração final da cúpula, os membros do bloco composto por 57 países da África, Ásia, Europa e América pediram o fim imediato da “agressão bárbara das forças de ocupação israelitas” contra palestinos. Também classificou as ações de Israel na Faixa de Gaza de “punição coletiva indiscriminada”.
Ao fim da reunião, a OCI pediu que maiores esforços internacionais sejam realizados para o envio de ajuda humanitária à população de Gaza, e apelou “à intervenção imediata para pôr fim a este massacre”.
Bloco islâmico não cita o Hamas
O bloco, presidido atualmente pela Arábia Saudita, cobrou a atuação da Organização das Nações Unidas na crise, e criticou o Conselho de Segurança da ONU, classificando como “fracasso” as tentativas de negociações sobre a guerra entre Israel e Hamas.
Sem citar o Hamas em nenhum momento, a organização afirmou que “a segurança e a estabilidade na região não serão alcançadas sem pôr fim à ocupação colonial israelita e às suas práticas opressivas contra o povo palestino”.
Além disso, a OCI pediu que seus membros apliquem todas as medidas, “diplomáticas, jurídicas e dissuasivas” com o objetivo de “pôr fim aos crimes contra a humanidade da potência ocupante de Israel”.