Publicada em 27/10/2023 às 13h42
O deputado Delegado Rodrigo Camargo (Republicanos), buscando a transparência e a plena compreensão por parte da população, está adotando como providência a explicação detalhada de cada matéria que tramita nas comissões ou que entram para votação em plenário na Assembleia Legislativa. De acordo com o deputado, o objetivo é fazer com que a população entenda o que está sendo votado para evitar acontecimentos como o acontecido com a votação truncada que acabou aprovando o projeto de lei que resultou no aumento da alíquota do ICMS no início deste mês.
Para o deputado, o detalhamento das matérias que são pautadas na Casa de Leis é necessário para que a população possa saber o que está sendo votado e quais os deputados votaram a favor ou contra cada uma das matérias. Ainda de acordo com o parlamentar, tal atitude deveria ser feita pela mesa diretora da Assembleia, através do deputado que secretaria a sessão, pois, além de orientar à população sobre o que está sendo votado, serve também para ajudar os próprios parlamentares na hora da votação, para que não incorram no erro de votar, sem querer, em projetos que vão de encontro aos interesses da comunidade, como foi o caso do ICMS.
“Entendo que todos, parlamentares, assessores e a população em geral que acompanha as sessões de forma presencial ou pelas plataformas e comunicação da Assembleia, precisam ter certeza do que está sendo votado, por isso, a adotamos esse critério de apresentar, de forma clara e compreensível, livre do juridiquês ou de linguagem técnica, tudo o que está sendo votado, evitando arrependimento de parlamentares por votarem errado ou no que não sabiam que estava sendo votado, e proporcionando conhecimento do povo sobre as decisões dos seus representantes no legislativo estadual, que vai impactar na vida de cada cidadão de Rondônia”, disse.
Camargo chegou a ser questionado se a atitude não iria atrasar o andamento das sessões e destacou que o interesse do povo é mais importante do que qualquer celeridade de votação ou de reunião. “Não importa se as sessões vão durar uma hora ou dez horas, afinal, estamos sendo pagos, e bem pagos, para trabalhar para o povo e nada mais justo que os nossos patrões, o povo, tenha pleno conhecimento de tudo o que votamos, finalizou o deputado.
Foto: Rafael Oliveira/Ale