Publicada em 18/10/2023 às 10h29
Um protesto pela causa palestina na embaixada dos Estados Unidos em Beirute, no Líbano, virou uma verdadeira batalha campal nesta quarta-feira (18/10), com um protesto entre manifestantes pró-Palestina e as forças de segurança libanesas.
A manifestação começou ainda na noite de terça-feira (17/10), depois que uma explosão em um hospital da Faixa de Gaza matou pelo menos 500 pessoas. Países árabes e ligados a Palestina acusaram Israel de cometer o ataque. Já o governo israelense negou a autoria do ataque no hospital e disse que ele foi provocado por um foguete do grupo Jihad Islâmica na Palestina, ligado ao Hamas.
Imagens nas redes sociais dos protestos em Beirute mostram militares do Líbano com roupas camufladas, márcaras de gás e armas de cano longo. Os manifestantes levantavam bandeiras da Palestina e vestiam lenços árabes.
Bombas de gás e água contra manifestantes
Os policiais do Líbano usaram bombas de gás e canhões de água para dispersar a multidão. Houve correria e manifestantes jogaram pedras nos policiais. Imagens também mostram um pédio em chamas durante o confronto, que seria a embaixada dos EUA. O Corpo de Bombeiros também participou da ocorrência.
Protestos pró-Palestina aconteceram em diferentes partes do mundo desde o início dos conflitos, em 7 de outubro, mas se intensificaram após o ataque no hospital de Gaza. Cerca de 500 pessoas morreram.
Ainda na noite de terça-feira (17/10), manifestantes se reuniram em frente à embaixada de Ancara, na Turquia. O governo de Israel chegou a pedir que israelenses deixem a Turquia. Também foram registradas manifestações de palestinos em várias cidades na Cisjordânia, que é outra área povoada pelos palestinos, fora da Faixa de Gaza.