Publicada em 06/10/2023 às 16h42
O Prefeito Joaquim Teixeira (PL), convocou na quinta-feira (5), reunião em seu gabinete com representantes do Departamento Estadual de Estradas Rodagem e Transportes (DER) e Secretaria de Estado de Obras e Serviços Públicos (Seosp) para cobrar celeridade nos trabalhos de implantação da rede de esgotamento sanitário em Ji-Paraná. Nas últimas semanas, as principais avenidas do 2º distrito estão passando pelo serviço de escavação.
Com mão de obra executada por meio de empresa terceirizada, o processo de escavação de valas para a colocação dos tubos está acontecendo simultaneamente em pontos da avenida Brasil, Manoel Franco, Aracaju e Edson Lima do Nascimento (Linha 94). As intervenções vêm causando grandes transtornos para o comércio e população, que sofre para conseguir rota livre até seus destinos.
Durante a reunião, foi estabelecido um Termo de Cooperação (TC), entre a Prefeitura de Ji-Paraná e o Governo de Rondônia, para a recomposição da pavimentação de ruas e avenidas cortadas. A empresa contratada abre a vala, coloca a tubulação e uma primeira camada de terra. O Governo do Estado fiscaliza os trabalhos através do Seosp.
A equipe do DER, juntamente com servidores da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (Semosp), aplica nova camada de pedras e faz a compactação do solo. Finalizando as ações, é aplicada nova camada de rejeito, que é novamente compactado e coberto com a pavimentação a base de Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ).
A preocupação do Prefeito Joaquim Teixeira é quanto ao número de vias de grandes fluxos sendo escavadas ao mesmo tempo, a demora na liberação das vias, além da péssima qualidade no trabalho de restauração da malha asfáltica. “A obra é das mais importante para a saúde da nossa população, mas é preciso que haja planejamento nas ações e maior comprometimento de forma a evitar tantos transtornos a nossa cidade", cobrou.
O projeto de esgotamento sanitário de Ji-Paraná tem cerca de 400 km de extensão e prevê ainda a construção de estações de tratamento de efluentes (ETE), estações de bombeamento e oito lagoas para contenção de dejetos.
Com recursos oriundos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o valor para a implantação da rede de esgoto é de aproximadamente R$ 200 milhões. Em cerca de um ano e meio de trabalhos realizados pela empresa responsável pelas obras, já foram executados mais de 145 km de rede coletora na cidade.
Fotos: Maria Elis