Publicada em 31/10/2023 às 11h02
A Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) liderou uma grande mobilização para executar a campanha “Vacinação Sem Fronteiras”, realizada nos distritos, vilas e comunidades da região de Porto Velho conhecida como Ponta do Abunã. A multivacinação aconteceu entre os dias 2 e 12 de outubro com resultado de 15.328 doses aplicadas.
Este é o segundo ano que a Semusa participa do projeto “Vacinação Sem Fronteira”, organizado pelo Governo do Estado, através da Agência Estadual de Vigilância em Saúde de Rondônia (Agevisa), com execução dos municípios rondonienses. A campanha é realizada com o objetivo de reforçar a proteção contra possíveis doenças nos distritos que são a porta de entrada de pessoas vindas de outros estados ou países.
Na Ponta do Abunã, o distrito de Nova Califórnia faz fronteira com o estado do Acre e Vista Alegre do Abunã com o Amazonas, já Extrema está na divisa com a Bolívia, país que sofre uma onda de coqueluche, doença grave que pode ser prevenida através da vacina DTP. Nesse período, foram aplicadas quase 600 doses do imunizante na população daquela localidade, tanto adultos quanto crianças e adolescentes.
Durante dez dias, mais de 15 mil doses foram aplicadas
Ao todo, 15 profissionais da Semusa atuaram nos 10 dias da campanha e percorreram os quatro distritos da Ponta do Abunã, além de Jaci-Paraná e Nova Mutum, fora da região fronteiriça. A busca ativa, com vacinação de porta em porta, também foi intensificada em propriedades rurais e assentamentos das localidades.
Elizeth Gomes, coordenadora da Divisão de Imunização da Semusa, que também liderou a campanha e integrou a força tarefa, reforça que o objetivo do trabalho da Divisão é sempre aumentar a cobertura vacinal e garantir que a população se mantenha protegida contra as doenças.
Ainda segundo a coordenadora, o público-alvo era crianças e adolescentes, mas todas as pessoas que compareciam nos pontos de vacinação e manifestaram desejo pelo imunizante, tinham a carteira de vacinação atualizada com todas as vacinas.
“Foi uma adesão muito boa da população em razão da estratégia que adotamos, de além dos pontos fixos fazermos também a vacinação de porta em porta nas linhas rurais e assentamentos. São regiões de difícil acesso e nem sempre a população consegue se deslocar até uma unidade de saúde para se imunizar. Neste formato de atuação, conseguimos aplicar muitas doses que estavam pendentes, inclusive contra a Covid”, explica a coordenadora.