Publicada em 04/10/2023 às 15h53
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, reconheceu nesta quarta-feira que há uma sensação de cansaço em relação à guerra no país.
"Há fadiga, mas faremos o máximo para vencer nosso inimigo", declarou o líder em uma entrevista à emissora italiana SkyTg24.
Zelensky também admitiu que os planos não estavam progredindo no ritmo desejado. Continuando suas declarações, o presidente ucraniano enfatizou que tudo seria feito para que a contraofensiva avançasse, afirmando: "Mesmo que lentamente, estamos fazendo tudo para repelir o inimigo."
Além disso, o chefe de Estado da Ucrânia reconheceu o apoio dos aliados, especialmente dos Estados Unidos.
Em uma entrevista à emissora de televisão italiana, Zelensky expressou sua gratidão pelo apoio recebido "nestes tempos difíceis" e expressou confiança de que o apoio continuaria, apesar do atual impasse político em Washington.
O impasse se deve à decisão do Congresso dos Estados Unidos de aprovar uma lei de financiamento temporário que não inclui novos auxílios para Kyiv, a fim de evitar a paralisação do governo.
No entanto, o presidente dos EUA assegurou que esse impasse não interromperá a assistência à Ucrânia. O porta-voz da Casa Branca afirmou: "Esta situação não impedirá que a ajuda continue a chegar à Ucrânia."
"O secretário da Defesa, Lloyd Austin, me assegurou que o apoio dos EUA à Ucrânia continuará. Os combatentes ucranianos continuarão a receber forte apoio no campo de batalha", afirmou o Ministro da Defesa da Ucrânia, Rustem Umerov.