Publicada em 08/11/2023 às 14h50
O porta-voz das Forças de Defesa de Israel (FDI), Daniel Hagari, postou um vídeo em que mostra o que seria a destruição de um túnel usado pelo grupo extremista Hamas na Faixa de Gaza. Segundo o país, 130 estruturas da organização que promoveu os atentados terroristas de 7 de Outubro acabaram destruídas desde que as operações terrestres começaram.
“A atividade dos guerreiros engenheiros dentro das equipas de combate que lutam em Gaza inclui destruir as armas do inimigo, localizar, expor e detonar poços de túneis. Com a expansão da operação terrestre na Faixa de Gaza, os combatentes estão a frustrar a infraestrutura terrorista do Hamas”, escreveu Hagari na postagem.
Desde o início dos ataques israelenses para vingar os atos do 7 de Outubro, nos quais milhares de civis morreram e pelo menos 240 se tornaram reféns, um dos objetivos claros era descobrir os esconderijos de líderes e membros do Hamas. Quando as operações terrestres começaram, os militares colocaram em prática o planejamento.
De acordo com as afirmações de Hagari, havia conexões com o fornecimento de água e oxigênio, o que sugere uma preparação do Hamas para ficar um período grande nos túneis. se preparou para permanecer nos túneis por longos períodos de tempo.
Para Israel, líderes do Hamas são “homens mortos caminhando”
Na noite de terça-feira, em entrevista à Sky News na Austrália, um porta-voz militar de Israel afirmou que a estratégia contra o grupo extremista Hamas é matar ou capturar todos os líderes da organização. Apesar disso, admitiu que a Faixa de Gaza “é um campo de batalha muito desafiador”.
“O Hamas preparou o campo de batalha, infelizmente, muito bem”, disse Jonathan Conricus, o porta-voz interino dos militares israelitas.
Uma das dificuldades são os esconderijos das lideranças, geralmente feitos dentro de túneis. “Muitos deles são túneis táticos curtos, basicamente posições de combate que permitem ao Hamas passar de um aliado para outro. Emergir e depois submergir. E alguns são mais longos, mais profundos e mais largos.”
Mesmo assim, aos poucos, como definiu Conricus, os israelenses têm conseguido chegar ao objetivo, principalmente no que diz respeito aos líderes do Hamas.
“Todos eles são homens mortos caminhando. E é apenas uma questão de tempo, dentro e fora de Gaza, até que esses líderes do Hamas sejam capturados ou mortos por Israel”, apontou.
Operação militar mata outro líder do Hamas
Um deles, segundo as Forças de Defesa de Israel, foi morto na noite de terça-feira (7/11). Uma das principais figuras do sistema de produção de armas do Hamas perdeu a vida em um ataque aéreo noturno.
Muhsin Abu Zina, de acordo com os militares e o Shin Bet (espécie de serviço secreto), era um dos mais fortes líderes na produção de armas e especialista na fabricação de “armas estratégicas e foguetes”.
Na continuidade dos ataques aéreos e terrestres, os militares israelenses afirmaram que um esquadrão de mísseis antitanque do Hamas e um esquadrão responsável pelo lançamento de foguetes contra Israel foram destruídos.
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