Publicada em 17/11/2023 às 08h25
Além do corpo de Yehudit Weiss, as Forças de Defesa de Israel (FDI) também recuperaram o cadáver de uma militar na área do Hospital Al-Shifa, na Faixa de Gaza, segundo as autoridades. A cabo Noa Marciano servia na base das FDI invadida. Ela teve a morte confirmada na última segunda-feira (13/11).
Na noite de quinta-feira (16/11), o corpo de Weiss foi recuperado em um prédio próximo ao complexo do centro médico. Já na manhã desta sexta-feira (17/11), os militares encontraram Noa Marciano, em uma construção adjacente ao hospital.
Marciano teve o corpo levado para Israel e terá seu funeral ainda nesta sexta. Ela tinha apenas 19 anos. Na noite da última segunda, o Hamas divulgou um vídeo de Marciano, quatro dias depois de ela ser sequestrada, em que ela se identifica, fala o nome dos pais e da cidade natal. Depois, as imagens cortam para a militar morta.
Weiss e Marciano são as dois primeiras reféns que morreram em cativeiro.
Israel encontra armas ao lado de corpo
Segundo as IDF, ao lado de Weiss eles acharam armas supostamente utilizadas pelo Hamas, que a manteve em cativeiro. “Para nossa tristeza, Yehudit foi assassinado pelos terroristas na Faixa de Gaza. E não chegamos até ela a tempo”, afirmou o contra-almirante Daniel Hagari, porta-voz das IDF.
Weiss tinha 65 anos, era mãe de cinco filhos e, mesmo aposentada, trabalhava com crianças do jardim de infância. Ela tentava sobreviver a um câncer de mama quando foi raptada no kibutz Be’eri em 7 de outubro.
Naquele dia, o Hamas invadiu Israel, assassinou cerca de 1.400 pessoas e sequestrou por volta de 240 reféns. O marido dela, Shmulik, foi morto dentro de casa.
imprimir
