Publicada em 24/11/2023 às 14h30
Uma refém que havia sido declarada morta pela Jihad Islâmica Palestina está no grupo de 13 pessoas libertadas pelo Hamas nesta sexta-feira (24/11). Trata-se da israelense Hanna Katzir, de 77 anos.
Na terça-feira (21/11), a Jihad Islâmica Palestina declarou que a mulher estava morta. O grupo radical responsabilizou Israel pela morte, ao afirmar que havia tentado libertá-la diversas outras vezes, mas sem o empenho dos israelenses.
Segundo com informações do portal Times of Israel, a família de Hanna confirmou que a mulher integra o grupo de 13 israelenses libertados nesta terça, como parte do acordo que estabelece um armistício de quatro dias entre Israel e Hamas.
No primeiro dia de trégua na guerra, o Hamas libertou 25 pessoas. Desse total, 13 são isralenses que tiveram a libertação negociada no acordo e 12 são tailandeses. Esse último grupo teve a soltura negociada diretamente pelo governo do país asiático.
A saída dos reféns ocorreu pelo Egito, único país, além de Israel, que divide fronteira com Gaza, por meio de veículos do Comitê Internacional da Cruz Vermelha.
Em troca da libertação, o governo de Israel promove uma trégua de quatro dias no conflito e soltura de prisioneiros palestinos, além de permitir a entrada de ajuda humanitária e combustível na Faixa de Gaza.
Nessa quinta-feira (23/11), o gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que recebeu uma lista inicial com as identidades dos reféns a serem libertados de Gaza. Ao todo, 50 sequestrados devem ser soltos no período de quatro dias. O grupo é formado por mulheres e menores de idade.