Publicada em 08/11/2023 às 15h09
A atriz Letícia Sabatella se pronunciou, na tarde desta quarta-feira, 8, por ter compartilhado uma informação inverídica sobre a guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas, no último domingo, 5, para se retratar publicamente.
“Eu, Leticia Sabatella, venho a público para pedir desculpas pela postagem feita sobre a guerra entre Hamas e Israel. Errei gravemente ao citar dados que não condizem com a realidade em relação ao atentado terrorista praticado pelo Hamas em 7 de outubro. Fui enganada por uma informação falsa, por uma fake news, e assumo o erro de ter compartilhado e reproduzido”, começou em um longo texto publicado no Feed de seu Instagram.
“Peço reiteradas desculpas à comunidade judaica brasileira e ressalto que, tanto na minha vida pessoal quanto em minhas redes sociais, busco usar minha voz como pessoa pública para falar da construção de uma sociedade mais justa, com mais informação, amor e equilíbrio”, destacou a atriz.
“Clamo pela paz, sempre, por isso minhas manifestações se solidarizam consternadamente aos civis – especialmente mulheres e crianças vitimadas pela guerra”, continuou.
No último domingo, 5, Sabatella usou os Stories de seu Instagram para compartilhar um texto sobre a guerra.
“A maior parte dos civis israelenses mortos no ataque terrorista do Hamas em 7/10/23 foi abatida por soldados israelenses”. Na data mencionada pela atriz, o grupo terrorista realizou ataque em um festival de música eletrônica, resultando em 1.300 mortes.
Confederação Israelita repudia publicação
No dia seguinte, segunda-feira, 6, a Confederação Israelita do Brasil – Conib publicou uma nota de repúdio, através do perfil no Instagram.
“A atriz postou mensagem questionando que o Hamas tenha sido autor das atrocidades cometidas pelo grupo terrorista no sul de Israel. Os terroristas do Hamas invadiram Israel em 7/10 e mataram mais de 1.300 pessoas, incluindo crianças, mulheres, idosos e gestantes”, diz a nota.
“Outras centenas de pessoas foram sequestradas, inclusive dezenas de crianças. Entre os mortos e sequestrados há cidadãos de mais de 20 nacionalidades, inclusive brasileiros”, destacou a Confederação.
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