Publicada em 13/11/2023 às 11h29
Porto Velho/RO - No último sábado (11/11), o senador Jaime Bagattoli (PL/RO) concedeu uma entrevista ao programa "Papo de Redação" da Rádio Parecis FM, na qual abordou a recente mudança no comando do Partido Liberal (PL) em Rondônia. Quando questionado sobre a perda repentina do comando do partido para o senador Marcos Rogério (PL/RO), Bagattoli não poupou palavras, continuando a demonstrar seu incômodo com a situação.
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Bagattoli destacou que, quando assumiu o cargo de senador em 1º de fevereiro, não tinha a intenção de se tornar presidente de nenhum partido. Ele explicou que foi convidado pelo presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, para assumir a presidência estadual do partido em um momento em que Marcos Rogério ocupava a vaga de senador e o suplente do cargo estava ausente, além de não ter votado com o presidente do Senado, Rogério Marinho.
O senador ressaltou que demorou mais de 100 dias para tomar a decisão, enfatizando que essa não era sua pretensão inicial. No entanto, após assumir a presidência do PL em Rondônia, Bagattoli afirmou ter realizado um trabalho significativo, contribuindo para a organização do partido em mais de 40 municípios do estado.
O ponto central de sua crítica foi a repentina troca de liderança no partido. Bagattoli argumentou que o ex-presidente Jair Bolsonaro também não possui mandato, mas gravou um vídeo ao seu lado, o que, segundo ele, demonstra apoio. Ele enfatizou que não foi ele quem buscou a presidência do partido, mas que a mudança ocorreu de forma surpreendente, entregando o partido a alguém que já o controlava anteriormente.
Para Bagattoli, o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, deve explicações à população brasileira e ao próprio partido sobre a decisão de retirá-lo da presidência estadual do PL em Rondônia.
ELEIÇÕES 2024 e 2026
Durante a entrevista, o senador também foi questionado sobre seus planos políticos para as eleições de 2024 e 2026, especificamente em relação à cidade de Vilhena, no interior de Rondônia, e à possibilidade de concorrer ao governo do estado.
Bagattoli enfatizou que, no momento, não é candidato a nenhum cargo eletivo, mas deixou em aberto as possibilidades de planos futuros. Ele expressou a expectativa de que o próximo governador de Rondônia venha do setor produtivo, seja empresário, comerciante, agricultor ou produtor.
Portanto, embora tenha destacado que não é candidato ao governo no momento, Bagattoli não fechou as portas para futuras candidaturas, mencionando a existência de planos alternativos (plano A, B ou C).