Publicada em 21/11/2023 às 14h23
O gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, anunciou uma série de reuniões governamentais esta noite (horário israelense) “à luz dos desenvolvimentos sobre a questão da libertação dos nossos reféns“. Isso significa a libertação tanto de reféns que estão nas mãos do Hamas quanto de reféns palestinos em território israelense.
Mais cedo, Netanyahu afirmou estar “fazendo progressos” em relação ao retorno dos reféns. Nesse mesmo sentido, líderes do Hamas mencionaram a proximidade de um acordo de trégua entre os lados.
“Não vou exagerar com palavras, mas espero que haja boas notícias em breve. Restauraremos a segurança tanto no norte como no sul. Agradeço a todos os soldados, do fundo do meu coração”, discursou Netanyahu a militares das Forças de Defesa de Israel (FDI).
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, declarou que as conversas entre lideranças israelenses e do Hamas estão “muito perto” de garantir a possível libertação de dezenas de reféns.
“Estamos agora muito perto, muito perto. Podemos trazer alguns destes reféns para casa muito em breve, mas não queremos entrar em detalhes das coisas. Nada está certo até que esteja feito. E, quando tivermos mais a dizer, faremos. Mas as coisas parecem boas neste momento”, discursou Biden.
Liberações de reféns a que Netanyahu se refere
O acordo proposto envolve a libertação de aproximadamente 50 crianças e mães israelenses, em troca de um cessar-fogo de quatro ou cinco dias. Segundo informações que chegam do Catar, seriam liberados três prisioneiros palestinos para cada refém israelense.
Além disso, a expectativa é que o fornecimento de combustível e outros tipos de assistência seja liberado na Faixa de Gaza.