Publicada em 16/11/2023 às 10h39
O socialista Pedro Sánchez foi reeleito, nesta quinta-feira (16), o primeiro-ministro da Espanha depois de obter o apoio da maioria do Parlamento.
“Declaro que a confiança do Congresso foi concedida ao senhor Pedro Sánchez”, anunciou a presidente do Congresso dos Deputados, Francina Armengol, depois de anunciar que 179 dos 350 deputados votaram a favor de Sánchez e 171, contra.
O apoio dos sete deputados do partido Juntos pela Catalunha, do separatista catalão Carles Puigdemont, foi fundamental para Sánchez permanecer no cargo por mais quatro anos.
Puigdemont, que vive na Bélgica há seis anos para evitar um processo por liderar a tentativa de separação da Catalunha em 2017, negociou o compromisso da aprovação de uma lei de anistia, o que permitiria o seu retorno à Espanha.
O atual premiê está à frente do governo espanhol desde 2018, depois de vencer uma moção de censura do Parlamento.
Sánchez poderá formar um novo governo nos próximos dias e pôr fim a quase quatro meses de bloqueio, desde as eleições legislativas de 23 de julho.
Nas últimas semanas, o primeiro-ministro teve de negociar e selar acordos com vários grupos regionalistas, cujo apoio foi crucial na ausência de uma maioria clara no Parlamento.
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