Publicada em 29/12/2023 às 13h59
Agronegócio – A força de Rondônia na agricultura, pecuária, piscicultura é das mais positivas. Em 2023 o Estado chegou a segundo maior produtor agropecuário da Região Norte, quinto do Brasil, se consolidou na zona livre de febre aftosa sem vacinação e se destacou na piscicultura como maior produtor nacional de Tambaqui. Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) Rondônia gerou quase R$ 21 bilhões em produção agropecuária, que corresponde a 1,7% do PIB brasileiro. Também está em destaque o café e o cacau, com o 1º lugar nacional do produtor Deoclides Pires da Silva, de Jaru, no IV Concurso Nacional de Qualidade do Cacau Especial do Brasil. A preocupação é com o futuro, pois o fenômeno El niño poderá provocar uma quebra na safra 2023-24 de grãos (milho e soja) de até 60%.
Orçamento – O município de Porto Velho teve o Orçamento 2024 aprovado pelos vereadores e sancionado pelo prefeito Hildon Chaves (PSDB). Estão orçados para o próximo ano R$ 2,6 bilhões, valor 12,6% superior ao deste ano. “É um orçamento enxuto e equilibrado, para que no último ano de nossa gestão possamos fazer as obras e ações necessárias para a nossa capital. A peça orçamentária foi debatida com a sociedade, em audiências públicas, e com a câmara de vereadores. Temos um crescimento de 12,6% em relação ao orçamento de 2023, o que mostra que a nossa cidade segue pujante, crescendo e promovendo o desenvolvimento”, disse o prefeito Hildon, que está no terceiro ano do segundo mandato consecutivo.
Orçamento – A Secretaria Municipal de Educação (Semed), de Porto Velho tem a segunda maior parcela do orçamento do município para 2024. Estão previstos mais de R$ 644 milhões. O terceiro colocado é a Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) com mais de R$ 478 milhões, mais do que justificável. Estranho é a Secretaria de Obras (Semob) com pouco mais de R$ 98 milhões, sendo que somente de estradas vicinais a capital tem mais de 7 mil quilômetros, o equivalente a uma viagem de ida e volta a Londrina, no Paraná. Estarão disponibilizados para a Agricultura (Semagri) RS 23,8 milhões, muito pouco para um setor da maior importância para a economia do município, que detém o maior rebanho de gado de corte do Estado. Também surpreende o volume de os recursos financeiros para a Secretaria Municipal de Administração (Semad) que lidera a lista com cerca de R$ 853 milhões.
Senado – Analisando o quadro das pesquisas realizadas pelo Instituto Phoenix na primeira quinzena deste mês de dezembro temos cinco nomes com plenas condições de concorrer as duas vagas de senador nas eleições de 2026, quando serão eleitos –ou reeleitos– presidente da República, governadores, duas das três vagas ao Senado nos Estados e no Distrito Federal, Câmara Federal e Assembleias Legislativas. Duas das reês cadeiras do Senado de Rondônia, hoje, são de Marcos Rogério (PL) e de Confúcio Moura (MDB). Na pesquisa do Phoenix, cinco nomes estão entre os mais bem votados. Destaques para o governador Marcos Rocha (PL), único com número de três dígitos seguido de o presidente da Assembleia Legislativa Marcelo Cruz (Sem Partido), Jesualdo Pires (PSB), Acir Gurgacz (PDT) e Marcos Rogério.
Senado II – O resultado demonstra que o interior continua mandando no colégio eleitoral da área federal (Senado e Câmara) de Rondônia. Hoje temos três senadores do interior, Jaime Bagattoli (PL) de Vilhena, Marcos Rogério de Ji-Paraná e Confúcio Moura de Ariquemes. Dos cinco mais bem avaliados na pesquisa estimulada, três são do interior: Acir, Rogério e Bagattoli. O nome de Confúcio não está no quadro estimulado, porque integra o disco de postulantes ao Governo do Estado, a princípio, cargo que deverá disputar nas eleições de 2026. Dois têm colégio eleitoral em Porto Velho, Marcos Rocha e Marcelo Cruz. As eleições de outubro do próximo ano terão muita influência nas gerais de dois anos depois. Por isso os dirigentes partidários querem eleger o maior número de prefeitos e vereadores em 2024 e garantir um alicerce forte para as gerais.
Respigo
Na próxima semana estaremos dando continuidade na coluna, como sempre de forma globalizada, as perspectivas sobre as eleições municipais de outubro do próximo ano e as gerais de 2026. Podemos garantir que a mobilização para as de 2024 já é significativa nos bastidores da política, na capital e no interior +++ Também se comenta com intensidade o nome do ex-prefeito (de Rolim de Moura, governador e senador) Ivo Cassol (PP), que está inelegível, mas que poderá ter condições legais em 2026. Caso realmente esteja elegível é sempre um nome a ser considerado, pois ele é bom de voto e se identifica sem dificuldades com a maioria do eleitorado de Rondônia +++ Nome sempre bem cotado numa disputa para o governo do Estado e Senado, o ex (prefeito de Ji-Paraná em dois mandatos seguidos e deputado estadual) Jesualdo Pires também é sempre citado para concorrer a prefeito da sua cidade em 2024. Nas eleições ao Senado em 2018 Jesualdo somou mais de 195 mil votos, e está bem cotado para 2026, mas caso opte por uma candidatura no próximo ano será um adversário difícil de ser batido na Capital da BR.