Publicada em 14/12/2023 às 08h58
A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou um inquérito de impeachment contra o presidente Joe Biden (Democratas). A ação havia sido proposta em setembro pelo ex-líder da Casa, o congressista Kevin McCarthy (Republicanos).
Um dos braços da investigação é o painel de supervisão da Câmara. O ramo concentrou a apuração em negociações de Hunter Biden, lobista americano e segundo filho do presidente dos EUA, e conexões com o pai.
Os investigadores ouviram cinco pessoas e realizaram nove intimações bancárias. Posteriormente, emitiram mais nove intimações para depoimento.
O relatório divulgado na semana passada mostra pagamentos realizados pela a Owasco PC, empresa de Hunter, a Joe Biden, à época em que o atual líder dos EUA não estava no cargo. O documento, no entanto, omitiu que o pagamento se referia ao reembolso de um carro.
Além disso, a averiguação mostrou o recebimento de dois cheques pessoais do irmão do mandatário dos EUA, James Biden, ao presidente, também realizado na época em que ele não era chefe do Executivo estadunidense. As apurações não mostraram que se tratava de reembolso de empréstimos.
Os membros do Partido Republicano ainda não conseguiram novas provas que apoiem acusações contra Biden (pai). Até agora, apenas uma audiência relacionada ao caso ocorreu. Os peritos convocados pelos republicanos reiteraram a falta de evidências que sustentem a acusação de que o presidente lucrava com negócios familiares no exterior.