Publicada em 18/12/2023 às 14h38
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) é referência no socorro ágil e eficaz da população. No entanto, a solicitação dos procedimentos necessitam da total colaboração dos usuários para que ocorram de forma correta, eficiente e célere, esclarece a Secretaria Municipal de Saúde (Semusa).
O atendimento do Samu começa a partir do chamado 192, quando o usuário informa a situação em que existe a necessidade de uma unidade móvel de saúde. A partir daí, a pessoa é encaminhada, por telefone, para a equipe reguladora, que presta orientações de socorro às vítimas e aciona as ambulâncias quando necessário.
“No entanto, para que este serviço ocorra de forma assertiva e célere, é necessário que a população contribua com o desenvolvimento do procedimento, repassando o máximo de dados e informações possíveis para a equipe de atendimento do chamado”, aponta Edmilson Júnior, enfermeiro especialista em urgência e emergência do Samu.
“Essas informações são fundamentais para os socorristas. Através delas, a equipe do Samu vai direcionar a unidade móvel conforme a gravidade e o atendimento vai ser mais eficiente para salvar a vida daquela pessoa, que é o principal objetivo do serviço”, destaca Edmilson.
No serviço público de saúde, nos casos de emergência, existem dois tipos de ambulância, a Unidade de Suporte Básico (USB) e a Unidade de Suporte Avançado (USA), ambas são direcionadas de acordo com a necessidade que o caso requer.
UNIDADE DE SUPORTE BÁSICO
A Unidade de Suporte Básico (USB) do Samu é composta por dois profissionais, onde o resgate é feito por um condutor socorrista e um técnico em enfermagem. Ela é utilizada em casos de urgência, onde há necessidade de pronto atendimento, mas sem risco de morte iminente.
UNIDADE DE SUPORTE AVANÇADO
Já a Unidade de Suporte Avançado (USA) é composta por uma equipe multidisciplinar comprometida em salvar vidas. Através da USA, o resgate é feito por um condutor socorrista, um médico e um enfermeiro.
Esse veículo também é acionado em casos de emergência, mas só é direcionado quando há necessidade de intervenção médica imediata, a exemplo de vítimas com sangramentos excessivos e outros.
Unidades do Samu realizaram mais de 22 mil atendimentos de janeiro a novembro deste ano
NÚMEROS
Ao todo, são dez unidades móveis do Samu em Porto Velho. Todas essas unidades realizaram mais de 22 mil atendimentos de janeiro até novembro de 2023, segundo dados da plataforma “Samu em Números”.
Por isso, a Prefeitura de Porto Velho reforça a importância da colaboração da população em casos de acionamento do Samu, pois, quando o usuário passa o maior número de informações possíveis, a equipe reguladora direciona uma das duas estratégias para atender o paciente com mais eficácia, um fator que contribui para resguardar a vida.
Confira em quais casos acionar o Samu:
QUANDO CHAMAR
• Na ocorrência de problemas cardiorrespiratórios;
• Intoxicação exógena e envenenamento;
• Queimaduras graves;
• Na ocorrência de maus tratos;
• Trabalhos de parto em que haja risco de morte da mãe ou do feto;
• Em tentativas de suicídio;
• Crises hipertensivas e dores no peito de aparecimento súbito;
• Quando houver acidentes/traumas com vítimas;
• Afogamentos;
• Choque elétrico;
• Acidentes com produtos perigosos;
• Suspeita de Infarto ou AVC (alteração súbita na fala, perda de força em um lado do corpo e desvio da comissura labial são os sintomas mais comuns);
• Agressão por arma de fogo ou arma branca;
• Soterramento, Desabamento;
• Crises Convulsivas;
• Transferência inter-hospitalar de doentes graves;
• Outras situações consideradas de urgência ou emergência, com risco de morte, sequela ou sofrimento intenso.
QUANDO NÃO CHAMAR
• Febre prolongada;
• Dores crônicas;
• Vômito e diarreia;
• Levar pacientes para consulta médica ou para realizar exames;
• Transporte de óbito;
• Dor de dente;
• Transferência sem regulação médica prévia;
• Trocas de sonda;
• Corte com pouco sangramento,
• Entorses;
• Cólicas renais;
• Transportes inter-hospitalares de pacientes de convênio;
• Todas as demais situações onde não se caracterize urgência ou emergência médica.
Foto: Felipe Ribeiro