Publicada em 29/12/2023 às 09h22
Uma onda de ataques com cerca de 110 mísseis e drones, realizada pela Rússia, atingiu Kiev e outras cidades ucranianas. Até agora, as autoridades do país confirmaram 12 mortes e pelo menos 60 pessoas feridas.
Explosões e muita fumaça foram vistas nas primeiras horas desta sexta-feira (29/12), em uma ofensiva que há muito os russos não faziam no conflito entre os dois países. De acordo com Yuri Ignat, porta-voz das Forças Aéreas da Ucrânia, o ataque começou com “drones suicidas”, seguido de uma centena de mísseis.
“Há muito tempo não víamos tanto ‘vermelho’ nos nossos monitores”, afirmou Ignat.
Ataque da Rússia atingiu maternidade, segundo Zelensky
O assessor presidencial Andri Yermak confirmou mortes de civis e disse que o escudo aéreo do país estava sendo fortalecido. “Mas o mundo tem que ver que precisamos de mais apoio e força para acabar com este terror.” Pouco depois, o próprio presidente, Volodymyr Zelensky, foi ao X (antigo Twitter) para dizer que “o terror russo deve e vai perder”.
Segundo ele, uma maternidade, instalações educacionais, shopping center, edifícios residenciais e residências particulares, depósito comercial e estacionamento receberam a carga do ataque, em cidades como Kiev, Lviv, Odesa, Dnipro, Kharkiv e Zaporizhzhia.
“Infelizmente, houve mortes e feridos como resultado dos ataques. Todos os serviços funcionam 24 horas por dia e prestam o auxílio necessário. Minhas condolências àqueles que perderam seus entes queridos. Desejo uma rápida recuperação aos feridos.”
Os ataques ocorreram dias depois de a Ucrânia ter atingido um navio de guerra russo no porto ocupado de Feodosia, na Crimeia, num grande revés para a marinha russa.