Publicada em 16/12/2023 às 10h57
Em entrevista ao FOLHA DO SUL ON LINE na manhã deste sábado, 16, o secretário municipal de Saúde de Vilhena, Wagner Borges, admitiu que a cidade vem registrando aumento de casos de Covid-19 nos últimos meses. Durante a fase aguda da pandemia, quase 300 vilhenenses e mais de 100 pessoas de outras cidades da região morreram vítimas da doença.
Segundo o titular da Semus, embora os casos registrados atualmente sejam leves, o fato gera preocupação, principalmente no final do ano, quando as famílias se reúnem em confraternizações, o que pode potencializar a disseminação do vírus na cidade e atingir todo o Cone Sul.
Segundo o secretário, ninguém precisou de internação, já que os sintomas da doença são “fracos”. A maioria tomou as doses da vacina contra a Covid, o que impediria o agravamento dos quadros dos pacientes “A vacina não impede que a pessoa contraia o vírus, mas minimiza a ação dele no organismo”, explica Wagner.
A orientação das autoridades de saúde é para que as pessoas mantenham os cuidados e tomem as doses de reforço em qualquer unidade básica de saúde, onde os imunizantes estão disponíveis para aplicação. Os não vacinados ainda podem ser infectados e ficarem em estado grave.
A Santa Casa de Chavantes, responsável pelo Hospital Regional e a UPA, em Vilhena, revelou à reportagem que tem recebido relatos preocupantes vindos de suas unidades em outros Estados.
É o caso da cidade de Americana, no interior de São Paulo, onde no mês passado 18 pacientes foram internados, 10 deles em estado grave, a ponto de precisarem de leitos de UTI. Dois não eram vacinados e o restante não estava com as doses em dia.