Publicada em 19/12/2023 às 09h16
As autoridades chinesas contaram pelo menos 118 pessoas mortas após um terremoto no noroeste do país, na noite de segunda-feira (18/12). O tremor chegou a uma magnitude de 6,2, perto da fronteira de Gansu e Qinghai, em uma região montanhosa remota.
Apesar da resposta rápida de emergência, o trabalho tem sido extremamente difícil por causa do frio. As temperaturas abaixo de zero que têm atingido a China se tornaram o principal obstáculo para a atuação das forças de salvamento. Além disso, o terremoto destruiu estradas e equipamentos de infraestrutura.
Vários deslizamentos também impediram a entrada das equipes em diversos locais. Uma dessas quedas enterrou parte de uma vila.
Já nesta terça-feira (19/12), o presidente chinês, Xi Jinping, afirmou que “esforços totais” serão empregados nas operações de busca e socorro. Por isso, cerca de 1.500 bombeiros chegaram ao local e mais 1.500 se encontram de prontidão, além de militares mobilizados para ajuda humanitária.
Confirmação de mortes com o terremoto
Segundo a agência de notícias estatal Xinhua, os tremores começaram às 23h59 (horário local) na província de Gansu, perto da fronteira com Qinghai. Mas foram sentidos até em Xi’an, na província de Shaanxi, no norte, a cerca de 570 km do epicentro.
Em Gansu, as autoridades confirmaram a morte de 105 pessoas, além de 397 feridas. Mais de 4.700 casas acabaram destruídas. Já na cidade de Haidong, na província de Qinghai. 13 pessoas morreram, 182 ficaram feridas e 20 estão desaparecidas.
Enquanto isso, os sobreviventes sofrem com temperaturas que chegam a -12°C.