Publicada em 23/01/2024 às 11h46
Porto Velho, RO – De acordo com o portal de notícias ND Mais, de Santa Catarina, a Operação Presságio desvela intricadas conexões que revelam a participação de um doleiro acusado de lavagem de dinheiro para uma organização criminosa especializada no tráfico internacional de cocaína.
Em meio às investigações, um episódio que chamou a atenção das autoridades foi um PIX no valor de R$ 6.666,00 realizado pelo doleiro em questão, residente em Pernambuco, a um ex-secretário municipal de Florianópolis.
O último está sob investigação por corrupção e crime ambiental no âmbito da Operação Presságio. O PIX surge em meio aos quase R$ 1 milhão movimentado em contas bancárias, entre 2020 e 2021, pelo ex-secretário. O depósito suspeito, ocorrido em 3 de março de 2021, se tornou um ponto focal nas apurações conduzidas pela Deic (Diretoria Estadual de Investigações Criminais) da Polícia Civil de Santa Catarina (PC/SC).
Lado outro, o doleiro, autor do PIX em questão, já conhecido pelas autoridades por suas ligações com organizações criminosas no Brasil e no exterior, esteve sob os holofotes da Operação Descobrimento, da Polícia Federal (PF), no ano passado (2023).
A Polícia Civil destaca que parte desta investigação desenrolou-se em Rondônia, o estado de origem da empresa Amazon Fort, que é central no suposto esquema de corrupção desvendado em Florianópolis pela Operação Presságio.
"[o investigado] é um conhecido doleiro que serve a organizações criminosas no Brasil e no exterior, sendo preso pela Polícia Federal durante a deflagração da Operação Descobrimento, ocorrida no ano passado [2023]", reafirma a Polícia Civil.
A descoberta de que parte da Operação Descobrimento se desdobrou em Rondônia acrescenta um novo capítulo às investigações, estabelecendo uma conexão direta entre o doleiro, as operações policiais e o estado em questão.