Publicada em 04/01/2024 às 09h06
Porto Velho, RO – Dos 21 vereadores que compõem a 13ª Legislatura (2021-24), o Rondônia Dinâmica apostaria suas fichas que, dentre eles, a população de Porto Velho não faz a mínima ideia de quem são pelo menos dez.
O (a) leitor (a) conhece, por exemplo, Valtinho Canuto (DEM), Wanoel (PV) ou Rai Ferreira (PSD)? Conseguiria ligar nome à pessoa? Conseguiria dizer de onde veio? Conseguiria citar exemplos do que fez ao longo do mandato?
E Aleks Palitot (PTB), Carlos Damaceno (PATRIOTA), Dr. Gilber (PODE), Dr. Júnior Queiroz (PODE) e Dr. Macário Barros (PODE)?
Ou, quem sabe, Edimilson Dourado (AVANTE), Edwilson Negreiros (PSB), Ellis Regina (PODE), Enfermeiro Roneudo (REPUBLICA), Everaldo Fogaça (REPUBLICA) e Isaque Machado (PATRIOTA)?
De repente Joel da Enfermagem (PROS), Jurandir Bengala (PL), Marcelo Reis (PSDB), Márcia Socorristas Animais (PP), Márcio Oliveira (MDB), Márcio Pacele (PSB) e Paulo Tico (AVANTE), então?
Talvez.
A questão é que o período fora bastante insosso em termos de representatividade cidadã, e, a despeito de a confluência com o Poder Executivo municipal ser de suma importância para o desenvolvimento e manutenção da Capital, a realidade é que não houve oposição. Zero, na verdade, especialmente qualificada. Assim, um prefeito se sente à vontade para “nadar de braçada” sem recear eventuais consequências de potenciais desventuras administrativas.
Hildon Chaves, sem partido atualmente, tocou, até então, uma gestão responsável cujos efeitos são sentidos na popularidade que o reconduziu em 2020 e muito provavelmente impulsionará sucessor de sua predileção este ano.
Agora, um comando “sem peneira” legislativa, sem fiscalização veemente, só poderia dar certo no campo das apostas, da sorte, contando com a boa vontade dos representantes políticos –, o que geralmente não ocorre em solo brasileiro.
Em 2023, mais duas vagas foram abertas a partir do pleito de outubro vindouro, e, em 2025, a cidade das Três Caixas d’Água contará com 23 edis.
Mais duas pessoas para lançar Pedidos de Providência; conceder títulos honoríficos; trocar nomes de rua; e, se o acaso sorrir aos portovelhenses, aí sim, fiscalizar, se atinar às “pegadinhas” dos Projetos de Lei do Executivo, especialmente aumentando impostos de maneira exorbitante, enfim, exercendo o mister com sabedoria, dedicação e de frente para a população, não de costas à sociedade.
Dito isto, vale o questionamento: são necessários mais dois vereadores? A resposta fica sob a responsabilidade do (a) leitor (a).