Publicada em 01/01/2024 às 11h43
O presidente da Argentina, Javier Milei, alertou que o país enfrentará "uma catástrofe econômica de magnitude desconhecida para qualquer argentino vivo", a menos que o Congresso aprove os decretos propostos pelo seu governo.
"Estamos em uma situação de emergência nacional, que requer a utilização de todos os recursos e ferramentas possíveis, como fizemos nessas três primeiras semanas de governo", afirmou, em mensagem de Ano Novo.
Para Milei, os decretos econômicos "são o primeiro passo" para o país se afastar do modelo "empobrecedor" imposto por gestões antigas e estão de acordo com o caminho "duro e de sacrifícios" que prometeu durante sua campanha eleitoral.
O presidente projeta que a reforma "implicaria em níveis de liberdade econômica" que multiplicariam o Produto Interno Bruto (PIB) da Argentina em dez vezes ao longo de um período de 45 anos.
As medidas deixarão para trás a economia deteriorada por fatores como inflação elevada, reservas internacionais escassas, alto nível de dívida, entre outros, ainda de acordo com Milei.
Milei pede apoio do Congresso da Argentina
O presidente defende que mudar este cenário "cabe a todos os argentinos", incluindo membros do Congresso que "precisam decidir se querem continuar sendo parte do problema ou se farão parte da mudança".
"Por isso, peço aos argentinos de bem que pressionem seus políticos a aceitar a nova lei. A Pátria precisa dela. Se todos os atores políticos, empresariais e sindicais aprovarem nosso programa, haverá luz", afirmou.