Publicada em 08/02/2024 às 15h04
Porto Velho, RO - O deputado federal Coronel Chrisóstomo, do Partido Liberal (PL), manifestou-se veementemente em suas redes sociais contra a operação da Polícia Federal deflagrada nesta quinta-feira (8/2/2024) contra militares e ex-ministros do governo Jair Bolsonaro (PL). Em sua declaração, Chrisóstomo criticou o que chamou de "alvo de ''mandatos'' contra Bolsonaro e aliados, sugerindo que há uma tentativa de "liquidar a direita brasileira" e fechar o PL, que considera o maior partido conservador do país.
A operação, determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, visa investigar suspeitas de envolvimento dessas figuras em uma tentativa de golpe de Estado, ocorrida no dia 8 de janeiro, quando manifestantes invadiram e vandalizaram as sedes dos Três Poderes em Brasília. Além disso, a PF está apurando uma possível instrumentalização do Partido Liberal durante as eleições de 2022, com o propósito de financiar uma estrutura de apoio à invalidação da vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na disputa presidencial.
Segundo informações da Polícia Federal, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, é apontado como o "principal fiador" dos questionamentos do partido em relação à lisura do processo eleitoral de 2022. Essas alegações constam na decisão do ministro Alexandre de Moraes, que autorizou a operação.
Contudo, é importante ressaltar que o termo utilizado pelo parlamentar, "mandatos", está incorreto. O correto seria "mandados". A palavra "mandados" se refere a ordens judiciais de busca, prisão, entre outros, emitidas por autoridades competentes. Já "mandatos" se refere ao período de tempo durante o qual alguém exerce um cargo político ou representativo.