Publicada em 26/02/2024 às 14h50
Foi aprovado pelo parlamento da Hungria, nesta segunda-feira (26/2), a inclusão da Suécia na aliança militar Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). A entrada do país derruba o último obstáculo para a aprovação do 2º membro da principal aliança militar do Ocidente.
A resolução veio após o premier Viktor Orbán se reunir com o primeiro-ministro sueco, Ulf Kristersson, para acertar as últimas diferenças e declarar que ambos os lados “estão prontos para morrer uns pelos outros”.
Para o governo sueco, o dia foi histórico. “Os parlamentos de todos os membros da Otan já votaram a favor da adesão, que está pronta para assumir sua responsabilidade pela segurança euro-atlântica”, disse o chefe do governo sueco, Ulf Kristersson.
O projeto foi aprovado com 188 votos a favor e apenas seis contra. Os húngaros não eram favoráveis a entrada sueca na Otan. Segundo as regras da aliança militar, para que um país entre na organização, é necessário que todos os membros deem o aval.
Além da Hungria, os suecos contavam também com a oposição da Turquia, mas a situação foi revertida após Estocolmo conseguir resolver assuntos em aberto e conquistar o apoio desejado.
Ratificação da entrada da Suécia
Agora, é necessário a ratificação de László Kövér, presidente interino da Hungria, e o envio da decisão ao governo dos Estados Unidos, que ficará responsável pelo convite para a adesão sueca à Otan.
A candidatura oficial do país para a entrada na organização foi apresentada em 2022 com a Finlândia, que foi aceita na aliança em março de 2023.
A adesão da Suécia e da Finlândia é a expansão mais significativa da Otan desde sua entrada na Europa Oriental na década de 1990.