Publicada em 16/02/2024 às 14h14
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse estar “profundamente pertubada e entristecida” com a morte de Alexei Navalny, conhecido por ser o principal opositor do governo do líder russo, Vladimir Putin.
Navalny foi considerado “morto” pelo Serviço Penitenciário Federal da Rússia na manhã desta sexta-feira (16/2). Até o momento, o órgão alega que o opositor de Putin morreu devido a um “coágulo sanguíneo” após sentir-se mal durante uma caminhada.
Para von der Leyen, a morte do ativista é “um lembrete sombrio do que são Putin e o seu regime”.
“Vamos unir-nos na nossa luta para salvaguardar a liberdade e a segurança daqueles que se atrevem a enfrentar a autocracia”, escreveu a presidente da Comissão Europeia no X (antigo Twitter).
Otan e Ucrânia se pronunciam
O chefe da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Jens Stoltenberg, também lamentou a morte e prestou condolências à família e aos entes queridos. Ele afirmou que a “Rússia tem questões sérias a responder”.
Stoltenberg relatou estar “triste e preocupado” com as notícias e ainda destacou que “Navalny tem sido uma voz forte em defesa da liberdade e da democracia” na Rússia. “A Otan e os aliados há muito pediam a sua libertação”, finalizou.
Mais cedo o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou que o responsável pela morte de Navalny seria Putin. Segundo o ucraniano, o opositor “foi morto por Putin, como milhares de outros que foram torturados por causa desta criatura”.
Zelensky alegou que o líder russo “não se importa com quem morre, desde que mantenha sua posição”.
Morte de Alexei Navalny ainda é questionada
Mesmo com a confirmação oficial do serviço penitenciário, Kira Yarmysh, porta-voz do opositor, informou que ainda não foi possível confirmar o óbito. Agora, o advogado do ativista está a caminho da prisão, localizada no distrito autônomo de Yamal-Nenets, região da Sibéria.