Publicada em 11/03/2024 às 09h00
O admirável mundo novo conta com pequeno número de líderes capaz de arrastar esse mesmo mundo para guerras, recessão econômica e fome sem precedentes, esses líderes serão conhecidos na história como desagregadores com plateia, figurantes e patrocinadores. Entretanto, os desagregadores estão por toda parte. Muitas vezes dentro de nós, dentro de nossa própria casa, trabalho, bairro, município, estado, mundo. No território político, o desagregador no seu âmago, além de perturbado é geralmente egocêntrico, anacrônico, esquisito e perigoso, não tem ideologia, tão pouco fidelidade partidária aos princípios e valores do partido, fé ou qualquer outra coisa que possa identificá-lo com outro grupo a não ser dos desagregadores. Ele pode até tentar se disfarçar para atingir seus objetivos mais obscuros, mas o que importa para ele, é ele e mais ele. O líder desagregador é muito parecido com o quadro de sociopatia, só que normalmente o sociopata é eficiente, principalmente no trabalho que se propõem a fazer. Já o desagregador necessariamente não precisa ser e não faz nada de produtivo, sua capacidade de entrega é nula. Comece a prestar mais atenção no comportamento dos líderes políticos, principalmente como se comporta com seus pares, aliados e liderados, perceberá que os desagregadores estão por toda parte no território político. O desagregador é sedutor, manipulador e na sua mente perturbada, o que estiver sob seu hipotético comando, ruma para o caos. Com certeza, todos nós conhecemos pelos livros de história e na atualidade pela imprensa, esse tipo de líder desagregador. Importante é manter essa classe paranoica de líderes fora do jogo do poder no sentido de evitar consequências inimagináveis. Mas essa decisão cabe ao eleitor.
Anacrônico, esquisito e perigoso
Existe um ditado popular em Portugal que diz: "A lição dos exemplos instrui muito mais que a dos preceitos e honra merece quem aos seus se parece". Tomando a lição do exemplo, o líder político desagregador é egocêntrico, anacrônico, esquisito e perigoso, se comporta como menino mimado, só pensa em si mesmo e por onde passa desagrega.
Perfil do desagregador
O perfil do líder político desagregador é fácil de identificar. Ele se reúne com um político e logo em seguida, sai falando mal dele. Neste caso, só ele é perfeito e os outros, nenhum presta. Esse líder não tem grupo político, não há sequer um político com mandato que o acompanhe como fiel escudeiro. Política é feita com grupo, com união, não desagregando, mas nada disse o impede de fazer sucesso, pois, como disse Napoleão: “na política, ser um néscio não é uma desvantagem”.
Troca-troca
Qual conclusão podemos tirar de um líder que filia a um partido e de repente se lança numa disputa majoritária, obtém nas urnas uma votação expressiva, mas não consegue reverter essa votação para eleger um único parlamentar em escala estadual e federal. Em seguida, troca de partido, é candidato majoritário em escala local, novamente fica fora do segundo turno por ter faltado a um debate na televisão, mesmo assim, obtém uma votação expressiva, mas novamente não consegue eleger um único parlamentar, dessa vez, um vereador. Por último, troca de partido novamente, se lança numa disputa proporcional, quando abre as urnas, revela um líder político desidratado em votos. Neste caso, o líder desagregador usa o partido para seu projeto político-pessoal, pouco importando qual será o futuro da legenda e do coletivo.
Agregar lideranças
Qual conclusão podemos tirar do líder político que assume a direção de partidos e não consegue formar nominatas expressivas para disputa proporcional? Não consegue agregar com lideranças expressivas no interior e na capital? Não consegue manter no partido que assume a direção as lideranças existentes e muitos menos, fazer com que elas abracem o seu projeto de poder? É no mínimo de acreditar que esse líder é egocêntrico, anacrônico, esquisito e desagregador.
Novela
A novela do partido Cidadania federado com o PSDB se arrasta, existe uma divergência interna de informações entre a presidente estadual da legenda, Advogada Caroline Bezerra, e o secretario geral da legenda, Advogado Raimundo Castro, inclusive, esse último responde pela presidência do Diretório municipal da legenda em Porto Velho.
Reunidos
A presidente do Cidadania Caroline Bezerra, enviou nota a esse Colunista dizendo que o partido Cidadania não foi procurado pelo prefeito Hildon Chaves e nem por lideranças do PSDB da capital para tratar das eleições municipais de outubro próximo. Já o advogado Raimundo Castro, disse a esse Colunista, que esteve reunido em Brasília com o presidente nacional da legenda, Plínio Comte Bittencourt, e o vice-presidente, Rubens Bueno, na oportunidade, a pré-candidata a prefeita Mariana Carvalho (Republicanos), se fez presente e a conversa foi de alinhamento em torno da sua pré-candidatura.
Construindo
O advogado Raimundo Castro e presidente municipal do Cidadania em Porto Velho, nos informou que o Diretório municipal está construindo uma nominada de vereadores competitiva, inclusive com chances reais de voltar a ocupar uma cadeira na Câmara Municipal de Vereadores de Porto Velho. Além disso, o partido está conversando com o prefeito Hildon Chaves que vai assumir o comando da Federação PSDB/Cidadania nos próximos dias e com a pré-candidata a prefeita Mariana Carvalho (Republicanos), para seguirem alinhados.
Eu conheço
Eu conheci o advogado Raimundo Castro no ano de 2011 quando ainda era Sargento da briosa Polícia Militar do estado de Rondônia. Em seguida, acompanhei seu trabalho de articulação política ao lado do Professor Vinicius Miguel (PSB). Depois como ocupante de cargos de confiança na Secretaria Municipal de Distritos e na Secretaria Municipal de Agricultura, posse afirmar categoricamente, Castro por onde passou, se comportou de forma ética, agregou equipes, formalizou parcerias e entregou resultados surpreendentes para os pequenos, médios e grandes produtores rurais da nossa capital.
Pauta Mineral
O Senador Confúcio Moura (MDB) assumiu a defesa da pauta do setor mineral. Na semana passada esteve reunido com o Secretário Executivo do Ministério da Fazenda, Dario Carnevalli, e a diretoria da Agência Nacional de Mineração (ANM), para trabalhar a melhoria, eficiência e a tecnologia dos critérios de arrecadação dos impostos mineral. O senador Confúcio defende a eficiência na arrecadação do imposto como forma de prover melhor essa riqueza em benefício da população de maneira geral.
Agenda Intensa
O deputado estadual Marcelo Cruz (Solidariedade) que preside a Assembleia Legislativa de Rondônia – o segundo homem mais forte do estado, teve uma agenda intensa no final semana nos municípios de Cujubim, Rio Crespo, Alto Paraíso, Cacaulândia, Ariquemes e Ouro Preto D’Oeste. Por onde passou, fez entrega de suas emendas parlamentares voltadas para agricultura familiar no intuito de fortalecer a fixação do homem a terra e aumentar a sua lucratividade com o aumento da produção.