• Capa
  • Últimas Notícias
  • Política
  • Artigos & Colunas
  • Polícia
  • Geral
  • Interior
  • + Editorias
    • Brasil
    • Mundo
    • Entretenimento
    • Esportes
    • Vídeos
    • WebStories
  • Contato
ECONOMIA

REONERAÇÃO DA FOLHA: Entidades criticam nova tentativa do governo federal

Fiep afirma que projeto é mais uma tentativa de transferir meta de responsabilidade fiscal para o setor produtivo

Por Brasil 61
Publicada em 11/03/2024 às 08h39
Nos acompanhe pelo Google News

O governo federal tenta, mais uma vez, reonerar a folha de pagamento para 17 setores. Dessa vez, o Executivo encaminhou à Câmara dos Deputados o projeto de lei 493/2024 em regime de urgência. Isso significa que a Casa tem 45 dias para apreciar a proposta, prazo que vai até 13 de abril. O Movimento Desonera Brasil — que reúne entidades do setor produtivo — critica a nova tentativa do governo de reinstiuir os tributos sobre a folha.

“O Governo Federal tardiamente e de maneira impositiva, sem diálogo ou sensibilidade social, tenta repetidamente reverter a medida, desrespeitando o equilíbrio de forças constitucionais com a imposição da sua vontade. O custo de gerar um emprego formal no Brasil é altíssimo, o que leva a uma maior informalidade e precarização no mercado de trabalho. O Brasil precisa de soluções que incentivem a geração de empregos formais pelas empresas”, diz o manifesto.

A Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) também se manifestou. A entidade argumenta que, só no Paraná, os setores contemplados com a desoneração geram mais de um milhão de empregos diretos e indiretos e que a tributação pode gerar milhares de demissões.  O coordenador do Conselho Temático de Assuntos Tributários da Fiep, Guilherme Hakme, critica o projeto.

“Onde alguns poucos setores ou atividades terão alguma redução mínima no seu encargo previdenciário. O que a gente percebe é, mais uma vez, o governo federal tentando transferir a responsabilidade para o atingimento de uma meta fiscal ao setor produtivo, que não aguenta mais pagar impostos, não aguenta mais a ineficiência da máquina pública, não aguenta mais o chamado custo-Brasil, que tanto retira a competitividade da indústria brasileira frente aos competidores internacionais”, critica Hakme. 

De acordo com o mestre em direito tributário Eduardo Natal, a empregabilidade está inserida em um contexto econômico que deve considerar fatores mais amplos e não apenas por questões tributárias. No entanto, avalia ser inegável que a reoneração dos 17 setores da economia, sem ser combinada, pode impactar de forma negativa nos empregos. 

“Isso pode impactar de fato nos resultados ou na própria operação dessa pessoa jurídica e causar ou demissões ou até mesmo uma mudança de planos, no sentido de que se essa empresa estivesse planejando uma implementação de novas frentes de serviços, talvez recue. Você tem tanto a possibilidade de ter demissões de um lado, quanto também de não ter novas frentes abertas de outro lado”, explica Natal. 

O projeto do governo prevê uma tributação progressiva iniciada em 10%, já em 2024, até 18,75% em 2027 aplicada sobre o salário de contribuição do segurado no valor de até um salário mínimo. Entre as atividades contempladas estão: transporte, rádio, televisão e consultoria em tecnologia da informação. Além disso, o texto revoga a lei 14.784/2023, que prorroga até 31 de dezembro de 2027 a desoneração da folha de pagamento. A lei foi aprovada no fim de 2023.

No documento enviado à Câmara, o Executivo cita estudos realizados pela Secretaria Especial da Receita Federal que apontam um custo arrecadatório — caso seja mantida a desoneração — de R$ 12 bilhões para 2024; R$ 12 bilhões para 2025; R$ 13 bilhões para 2026; e R$ 13 bilhões para 2027.

Polêmica

Em vigor desde janeiro de 2012, a desoneração da folha de pagamento tem como objetivo reduzir a carga tributária sobre as empresas dos setores beneficiados, incentivando a geração de empregos. O mecanismo permite que as empresas optem pela contribuição patronal de 20% sobre a folha de salários ou o pagamento de uma alíquota de 1% a 4,5% sobre o faturamento — receita bruta — do negócio. 

Ao longo dos últimos 12 anos, o benefício foi prorrogado algumas vezes. A última delas no fim do ano passado, quando o Congresso Nacional estendeu a desoneração até o fim de 2027. O Executivo, no entanto, vetou a medida e a resposta do Legislativo foi a derrubada dos vetos. Foram 438 votos pela rejeição — 378 deputados e 60 senadores discordam do presidente da República. 

No final de 2023, o Ministério da Fazenda anunciou uma Medida Provisória (MP) que excluía oito dos 17 setores do regime a partir de abril, e aumentava gradualmente as alíquotas de contribuição previdenciária das empresas dos outros nove setores. A MP é um uma forma de o presidente da República legislar, prevista na Constituição Federal de 1988. Ocorre que a ferramenta tem validade imediata. A atuação do Congresso ocorre apenas depois que a medida já está valendo e produzindo efeitos. 

Em 2024, por meio de uma nova MP, o governo revogou dispositivos da medida anterior e manteve a desoneração dos 17 setores. Agora, por meio do PL 423, o governo tenta reverter o quadro. 

Setores beneficiados 

Os 17 setores beneficiados pela desoneração são: confecção e vestuário; calçados; construção civil; call center; comunicação; empresas de construção e obras de infraestrutura; couro; fabricação de veículos e carroçarias; máquinas e equipamentos; proteína animal; têxtil; tecnologia da informação (TI); tecnologia de comunicação (TIC); projeto de circuitos integrados; transporte metroferroviário de passageiros; transporte rodoviário coletivo; e transporte rodoviário de cargas.

Geral ECONOMIA
Imprimir imprimir
 
Mensagem Jean Mendonça
Leia Também
Orçamento 2026 traz corte de quase R$ 500 milhões para universidades
EDUCAÇÃO
Orçamento 2026 traz corte de quase R$ 500 milhões para universidades
Juros do crédito pessoal e cartão rotativo avançam para as famílias
ENDIVIDAMENTO
Juros do crédito pessoal e cartão rotativo avançam para as famílias
Inscrições para o Sisu 2026 começam em 19 de janeiro
ENSINO SUPERIOR
Inscrições para o Sisu 2026 começam em 19 de janeiro
Orçamento 2026 traz corte de quase R$ 500 milhões para universidades
EDUCAÇÃO
Orçamento 2026 traz corte de quase R$ 500 milhões para universidades
TJ de Rondônia nega liminar e mantém prisão temporária de vereador do PL investigado na 'Operação Godos'
JUSTIÇA
TJ de Rondônia nega liminar e mantém prisão de vereador do PL investigado na 'Operação Godos'
Separados, mas próximos: Gracyanne e Belo celebram Natal juntos
EX-CASAL
Separados, mas próximos: Gracyanne e Belo celebram Natal juntos
Juros do crédito pessoal e cartão rotativo avançam para as famílias
ENDIVIDAMENTO
Juros do crédito pessoal e cartão rotativo avançam para as famílias
Inscrições para o Sisu 2026 começam em 19 de janeiro
ENSINO SUPERIOR
Inscrições para o Sisu 2026 começam em 19 de janeiro
Lula faz balanço de ações e desafios:
PRONUNICIAMENTO
Lula faz balanço de ações e desafios: "povo brasileiro é vencedor"
Site da Caixa é o único oficial para apostas online da Mega da Virada
CONCURSO
Site da Caixa é o único oficial para apostas online da Mega da Virada
Confúcio Moura volta a “flertar” com Lula e a esquerda após reposicionar MDB no centro ideológico
ELEIÇÕES 2026
Confúcio Moura volta a “flertar” com Lula e a esquerda após reposicionar MDB no centro ideológico
Curta-metragem de ficção “Poronga” será exibido no próximo dia 28, em Ji-Paraná
CULTURA E ARTE
Curta-metragem de ficção “Poronga” será exibido no próximo dia 28, em Ji-Paraná
Salário médio do trabalhador vilhenense não cresce há quase 20 anos, proporcionalmente ao mínimo, veja dados
VILHENA
Salário médio do trabalhador vilhenense não cresce há quase 20 anos, proporcionalmente ao mínimo, veja dados
Publicidade MFM

Mais Lidas

1. Nova 364 é alvo de representação que pede suspensão de cobrança de pedágio “free flow” na rodovia
2. Eleições 2026: Sucessão estadual exige nomes expressivos da capital e do interior
3. Duelo Fúria x Rogério se consolida; secretário descarta colapso; Rocha recua e opta pela prudência
4. Das críticas ao marketing pessoal ao ato derradeiro: Hospital redefine o primeiro ano de Léo
5. Rota Agro Norte: MPF recomenda suspensão de multas do pedágio Free Flow na BR-364 em Rondônia
Rondônia Dinâmica
  • E-mail: [email protected]
  • Fone: 69 3229-0169

Editorias

  • Política
  • Artigos & Colunas
  • Geral
  • Polícia
  • Interior
  • Brasil
  • Mundo
  • Esportes
  • Entretenimento

Sobre

  • Privacidade
  • Redação
  • Fale Conosco

Redes Sociais

  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Pinterest
  • Youtube
  • Feed RSS

Copyright © Todos os direitos reservados | Rondônia Dinâmica