Publicada em 09/04/2024 às 14h09
Vereadores – O partido de maior representatividade na câmara e vereadores de Porto Velho é o União Brasil (UB), presidido no Estado pelo chefe da Casa Civil do Governo do Estado, Júnior Gonçalves. Com o final do prazo para filiações partidárias e a vereadores mudarem de partido, a “Janela Partidária”, sem a perda do mandato, no último dia 5, o UB e o PSDB ficaram com as maiores bancadas no legislativo municipal da capital, cada um com cinco representantes. Ellis Regina, Isaque Machado, Joel da Enfermagem, Dr. Macário Barros, e Edmilson Dourado, se filiaram ao União Brasil. Marcelo Reis, Edwilson Negreiros, Carlos Damasceno, Valter Canuto, e Márcia Socorrista estão no PSDB. O PSD tem Everaldo Fogaça, Rai Ferreira, Enfermeiro Roneudo, e Wanoel Martins, o Republicanos Márcio Pacele, Márcio Oliveira, Júnior Queiroz, e Jurandir Bengala; Alex Pallitot, continua filiado ao PRD. Gilber Mercês está no PL e Paulo Tico no Avante.
Vereadores II – Hoje a capital tem 21 vereadores, que foram eleitos em 2020. Para as eleições de outubro próximo os eleitores elegerão 23 representantes para o Parlamento Mirim. A expectativa de renovação para a próxima legislatura é de acima de 50%. Com as mudanças, talvez o percentual seja maior, pois UB e PSDB, ambos com cinco representantes antecipam uma disputa das mais acirradas. É importante lembrar, que temos bons nomes, que já demonstraram interesse em buscar vagas na câmara de vereadores de Porto Velho e estarão na disputa. O grupo político do presidente da Assembleia Legislativa (Ale), Marcelo Cruz, que se filiou ao PRTB pretende eleger de cinco a seis vereadores. e o partido, hoje, não tem nenhum representante na legislatura atual. Como Marcelo já foi vereador e é um articulador político em potencial, sua previsão não deve ser ignorada. Quem viver verá...
Vilhena – A expectativa é que teremos ao menos meia dúzia de pré-candidatos a prefeito de Vilhena. Flori Cordeiro (Podemos), eleito para um mandato-tampão em eleição suplementar em outubro e assumindo o cargo desde janeiro de 2023 é pré-candidato à reeleição. Mas já temos Raquel Donadon (PRD) de família tradicional no Cone Sul, também como pré-candidata o mesmo ocorrendo com o vereador Ronildo Machado, que trocou o Podemos pelo MDB. Há mais nomes, como o PP do ex-governador Ivo Cassol, que terá candidatura própria em Vilhena, só não está definido quem, e se organiza para concorrer na maioria dos municípios com chapa completa.
Vilhena II – Os pré-candidatos Flori, Raquel e Ronildo estão se organizando. Flori estaria fechado com seis partidos políticos, o Podemos, Partido Liberal, União Brasil, Republicano, PSDB, Cidadania e Democracia Cristã. A professora Raquel Donadon, o PRD e o Agir36, presidido no Estado pelo ex-deputado federal Natan Donadon. O vereador Ronildo, ex-presidente da câmara, do MDB, busca parceiros na sua condição de pré-candidato a prefeito. O MDB, segundo o site “Extra de Rondônia”, com sede em Vilhena, também tem mais dois nomes em condições de disputar a prefeitura, o presidente da câmara, Samir Ali e sua colega de Parlamento Mirim, Vivian Repessold.
Cacoal – A parceria entre o prefeito de Cacoal, Adailton Fúria (PSD) com o deputado estadual Cássio Góes, do mesmo partido foi mantida, após o final do prazo de filiações partidárias a quem pretenda concorrer a cargos eletivos (prefeito, vice e vereador) nas eleições de outubro. Fúria vem realizando um bom trabalho no comando do município, mas como é um eficiente articulador político consegue aprovar o que é de maior importância para o município junto aos vereadores. Antes de eleger-se deputado, Cássio Góes era vice-prefeito de Fúria, e continua sendo parceiro e certamente estará fechado com o amigo prefeito nas eleições deste ano.
Respigo
O PT e o MDB, que já foram os maiores partidos do Brasil não têm nenhum vereador na Câmara Municipal de Porto Velho. Márcio Oliveira deixou o MDB e migrou para o Republicanos +++ O PT não tinha nenhum representante. E se manteve sem representatividade no Parlamento Mirim +++ O pré-candidato à reeleição a prefeito de Vilhena, Flori Cordeiro, do Podemos, deverá ter um vice do PL. É o que estaria sendo ajustado entre Flori e o senador Jaime Bagattoli, do PL +++ Após a enorme movimentação na última semana junto aos políticos da capital e interior devido ao encerramento do prazo de filiação partidária a quem pretenda ser candidato este ano, a mobilização é para a escolha de nominatas em condições de concorrer aos cargos eletivos (prefeito, vice e vereador) com possibilidades de sucesso. Se eleger vereador é uma das maiores dificuldades dos políticos, porque a divisão de votos é muito grande, inclusive entre familiares, pois cada um tem seus compromissos.