Publicada em 25/05/2024 às 10h16
Parte do teto de um Boeing 777 da Singapore Airlines onde um passageiro morreu após turbulência severa desabou após passageiros se chocarem contra a estrutura, em 21 de maio de 2024. — Foto: Reuters
43 passageiros que estavam a bordo do voo da Singapore Airlines que passou por uma turbulência severa ainda estão internados em Bangkok, na Tailândia, de acordo com a agência Reuters.
O voo SQ321 havia saído de Londres, e a turbulência severa ocorreu cerca de uma hora e meia antes do pouso em Singapura. O comandante declarou emergência e realizou um pouso não programado em Bangkok. Um passageiro morreu durante o incidente.
De acordo com a Singapore Airlines, havia 211 passageiros e 18 tripulantes na aeronave.
O hospital Samitivej Srinakarin é o que tem mais feridos: dos 34 pacientes, sete seguem com cuidados intensivos – três australianos, dois malaios, um inglês e um neozelandês.
Na última quinta-feira, a direção do Samitivej Srinakarin informou que 22 pacientes tiveram lesões na medula espinhal e outros 6, ferimentos na cabeça, mas nenhum deles corria risco de morte.
Segundo dados do site FlightRadar24, que monitora voos em tempo real, a aeronave sofreu uma queda acentuada de 37 mil pés para 33.825 pés no intervalo de um minuto, o equivalente a uma perda de altitude de 967 metros.
Riscos de turbulência severa
Uma das possibilidades de alguém se ferir ou morrer em caso de turbulência severa se dá pela ausência do cinto de segurança, por exemplo.
A turbulência é a causa mais comum de incidentes com feridos na aviação comercial, segundo o NTSB (Conselho Nacional de Segurança dos Transportes dos EUA). No entanto, mortes decorrentes de turbulência são eventos raríssimos. Existem apenas três registros de vítimas fatais entre 1980 e 2009, e nenhuma desde então, segundo o órgão.
Em 2023, uma pessoa morreu devido a uma turbulência severa nos EUA, mas o episódio ocorreu em uma aeronave particular, e não em uma linha aérea comercial.