Publicada em 03/05/2024 às 08h40
Em eleição não existe surpresas, existem surpreendidos. Com pesquisas de opinião junto ao público-alvo sem manipulação de números, a interpretação dos dados permite verificar as preferências dos eleitores e possibilita a construção de cenários. Os dados de pesquisas quantitativas e qualitativas são essenciais para decisão dos grupos políticos escolher o candidato mais bem posicionado para entrar em cena e disputar cargos eletivos. A pesquisa de público-alvo também permite conhecer profundamente o eleitorado, suas demandas, anseios e percepções da realidade. É da pesquisa do público-alvo que sai a construção da imagem do candidato, o planejamento de uma campanha, a estruturação da comunicação política, formulação das propostas e definições das estratégias eleitorais vencedoras, além de detectar prioridades e os sentimentos territoriais do público-alvo, conforme a conjuntura social, política e econômica. Neste caso, expectativas e decepções dos eleitores. Da interpretação dos dados da pesquisa ainda é possível, inclusive, identificar onde deve ser investido tempo e recursos financeiros do partido e do candidato, fazendo com que tenha maior eficiência e menor gasto na corrida eleitoral.
Potencial
É comum ouvir nos grupos políticos que “quem estiver na frente será o escolhido como candidato”. Equívoco que custa caro, pois de início, o ponto de partida é secundário. O dado primordial é o potencial de chegada, até onde o candidato pode alcançar na corrida eleitoral.
Provas
Exemplos de equívocos são inúmeros e espalhados por todo o Brasil. Do último e mais marcante, se visto apenas pela intenção de voto no início de 2018, João Azevedo Lins Filho (PSB) e Romeu Zema (Novo) não teriam se tornado governadores, o primeiro na Paraíba e o segundo em Minas Gerais, respectivamente. Em 2016, a volta de Rafael Greca (PMN) à prefeitura de Curitiba, a eleição de João Dória para ser prefeito de São Paulo (PSDB) e Alexandre Kalil (PHS) para prefeito de Belo Horizonte, são provas que confirmam a regra.
Encomendou
A cúpula do Podemos – resultado da fusão PTN, PHS e PSC, encomendou pesquisa da RealTime Big Data, por conta dos números que parecem animadores, Léo Moraes deverá deixar o Detran e ser candidato ao Prédio do Relógio.
Distanciou
Caso Léo Moraes (Podemos) deixe o Detran para concorrer ao Prédio do Relógio, terá enormes problemas para viabilizar sua candidatura a prefeito da capital. Como todos sabem, Léo se distanciou dos três deputados estaduais da legenda, a nominata de vereadores construída é fraca e muitas lideranças políticas de bairros já não acredita mais nas suas promessas.
Promessas
Léo Moraes (Podemos) para construir algumas candidaturas majoritárias pelo interior e a construção da nominata de vereadores na capital, precisou trazer um membro do Diretório Nacional do Podemos para “apalavrar” as promessas feitas para todos se manterem no partido. Por que da necessidade de trazer um estranho para empenhar a palavra a lideranças políticas locais?
Curto
Desde que se envolveu na confusão com o Senador Marcos Rogério (PL), Léo Moraes (Podemos) anda de pavio curto, por último, usou de um vocabulário nada conveniente para um ex-vereador da capital, ex-deputado estadual, ex-deputado federal e atualmente, diretor de uma autarquia de grande relevância, com integrantes da Associação de motoboys e ciclistas de Rondônia.
Prometeu
Léo Moraes (Podemos) prometeu humanizar o Detran que sempre foi visto em Rondônia como órgão punitivo. A princípio demonstrou equilíbrio para missão que se propôs, mas desde a virada do ano, a promessa de humanizar o órgão para ser educativo e orientador, se desmanchou no ar.
Participado
O pré-candidato a prefeito, deputado estadual Marcelo Cruz (PRTB) tem participado de visitas e reuniões com os pré-candidatos a vereadores dos partidos nanicos que fazem parte do seu arco de aliança. Ontem (02), Marcelo se fez presente na reunião muito prestigiada por familiares e amigos da pré-candidata Jaqueline Suzana (PRTB).
Pupilo
O pré-candidato do PDT, advogado Célio Lopes, tem participado de reuniões promovidas pelos pré-candidatos a vereadores da legenda brizolista nos mais diversos bairros da capital. O ex-senador Acir Gurgacz está se fazendo presente ao lado do seu pupilo.
Enviaram
A polêmica levantada pelo colega articulista Sérgio Pires, de que Porto Velho nunca teve um prefeito de espectro ideológico de Direita, causou inúmeras discussões. Leitores me enviaram várias mensagens perguntando a minha leitura e opinião em relação à afirmativa do colega de jornalismo político.
Populista I
Verificando os dados dos resultados eleitorais e a trajetória política dos prefeitos eleitos em Porto Velho depois da redemocratização do país, o ex-prefeito Chiquilito Erse – populista, surgiu politicamente no PDS, partido de Paulo Maluf (São Paulo), migrou posteriormente para o PFL de Antônio Carlos Magalhães (Bahia) – Toinho malvadeza. Em seguida, filiado ao PTB do ditador Getúlio Vargas, ganhou a prefeitura de Porto Velho nas eleições de 1988.
Populista II
A trajetória política identificada com partidos de Direita e Centro-Direita, o espectro político do ex-prefeito Chiquilito Erse, pode ser definido como populista e de centro-direita. Outro que pode ser definido como populista e de centro-direita, é o ex-prefeito Carlinhos Camurça. Já o atual prefeito Hildon Chaves (PSDB), também pode ser definido como espectro ideológico de centro-direita.
Candeias
No próximo dia 9 de junho teremos eleição suplementar em Candeias do Jamari, que nos últimos 11 anos já teve dez prefeitos em razão de morte e cassações. Na próxima Coluna, apresentarei uma análise profunda dos bastidores do poder político de Candeias.
PEGA AVISÃO Léo Moraes tem uma base sólida para sua candidatura, com foco em inovação, experiência política e reconhecimento nacional. O pleito eleitoral será uma oportunidade para ele demonstrar sua capacidade de liderança e compromisso com os municípios de Rondônia. PREFEITO2024