Publicada em 27/05/2024 às 11h08
Vinte pessoas que viajavam em um voo da Qatar Airways de Doha, capital do Catar, para Dublin, na Irlanda, ficaram feridas durante uma turbulência, informou o Aeroporto de Dublin neste domingo (26).
Apesar do acontecimento, a aeronave Boeing 787 Dreamliner pousou com segurança e conforme programado para o seu voo QR017.
“Ao pousar, a aeronave foi recebida pelos serviços de emergência, incluindo a Polícia Aeroportuária e nosso departamento de Bombeiros e Resgate devido a 6 passageiros e 6 tripulantes a bordo relatando ferimentos depois que a aeronave sofreu turbulência enquanto voava sobre a Turquia”, disse o porta-voz do aeroporto em um comunicado.
Antes do desembarque, todos os passageiros receberam avaliações médicas e mais 8 pessoas foram encaminhadas ao hospital.
A Qatar Airways disse à agência de notícias Associated Press que “um pequeno número de passageiros e tripulantes sofreram ferimentos leves durante o voo e agora estão recebendo cuidados médicos”. E que “o assunto está, agora, sujeito a uma investigação interna”.
Os passageiros descreveram para o jornal de notícias local RTÉ News que as comidas e as bebidas se espalharam por toda parte da aeronave.
Um dos passageiros afirmou que o sinal para o uso de cinto de segurança estava desligado. Houve ainda relatos de pessoas batendo no teto, membros da tripulação mancando e que uma pessoa precisou usar oxigênio.
O incidente ocorreu cinco dias depois de um voo da Singapore Airlines, que fazia o trajeto de Londres para Singapura, ter realizado um pouso de emergência em Bangkok devido a fortes turbulências. O incidente matou um britânico de 73 anos e deixou 68 pessoas feridas. No sábado (25), havia ainda 43 pessoas internadas.
De acordo com a Singapore Airlines, havia 211 passageiros e 18 tripulantes na aeronave.
Os acidentes aéreos relacionados à turbulência são o tipo mais comum, de acordo com um estudo de 2021 do Conselho Nacional de Segurança nos Transportes dos EUA.
De 2009 a 2018, a agência dos EUA descobriu que a turbulência foi responsável por mais de um terço dos acidentes aéreos relatados e a maioria resultou em um ou mais feridos graves, mas nenhum dano à aeronave, informou a agência de notícias Reuters.