Publicada em 18/06/2024 às 16h22
Porto Velho, RO – Durante uma sessão na Câmara dos Deputados, o deputado Chrisóstomo, do PL de Rondônia, subiu à tribuna para discursar sobre o Projeto de Lei 1904, que trata sobre o aborto. No decorrer de sua fala, Chrisóstomo criticou o presidente Lula e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em tom agressivo. Em determinado momento, utilizou uma expressão que foi considerada incitação à violência pela deputada Erika Hilton, de São Paulo.
Chrisóstomo começou seu discurso reiterando sua inscrição na tribuna e direcionando críticas ao presidente Lula, referindo-se a ele como "insano" e "irresponsável", e acusando-o de ofender mães vítimas de estupro. O deputado mencionou também declarações de Elon Musk sobre as urnas eletrônicas e afirmou que o governo atual está em colapso.
A deputada trans Erika Hilton,do PSOL de São Paulo, interveio, solicitando que a expressão utilizada por Chrisóstomo, que sugeria agressão aos que votassem contra sua posição, fosse retirada das notas taquigráficas. Hilton argumentou que a incitação à violência e ao ódio não era condizente com a postura republicana e democrática que se espera na Câmara dos Deputados.
Em sua réplica, Chrisóstomo justificou que a expressão era coloquial e não tinha a intenção de incitar agressão física, mas sim de sugerir que aqueles que votassem contra a proposta não mereciam apoio. Após a intervenção de Hilton, Chrisóstomo abaixou o tom de voz e reforçou que sua intenção não era promover a violência.
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