Publicada em 12/06/2024 às 14h09
Porto Velho, RO – O deputado federal Lúcio Mosquini (MDB-RO) levantou importantes questões durante a sessão da Frente Parlamentar de Apoio à Agropecuária (FPA). Ao lado do senador Jaime Bagattoli (PL-RO), Mosquini dirigiu suas palavras ao secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), Neri Geller, abordando a polêmica em torno da "Floresta tipo B".
Mosquini iniciou sua fala destacando a seriedade do tema: "Que é muito mais sério do que tudo isso. É o tal da floresta tipo B. Neri é produtor rural, imagino que deve ter mata lá. Mas você se já se regularizou, tem escritura pública, você escapa, mas no caso nosso está aqui o senador Jaime Bagattoli luta por isso também, no caso nós dos estados do norte, Ivair, ninguém tem regulação fundiária lá não."
Ele enfatizou a dificuldade enfrentada pelos produtores do norte do Brasil na obtenção de regularização fundiária: "O pior, Neri, que a gente pega o cartão de crédito, a carteira e vai no mercado tentar comprar regulação fundiária, mas ela é restrita ao governo. Então é é uma que o governo tem e só ele que pode regularizá-la pra mim."
Mosquini relembrou o histórico de colonização e incentivo ao desmatamento na região: "Nós fomos pra Rondônia, Pedro Lupion na década de sessenta, de setenta o Jaime aqui foi em mil novecentos e vinte pra lá. Mas quem chegou lá em Rondônia foi incentivado a desmatar. Quem preservou hoje está sendo punido, Otávio."
Ele criticou um decreto do Ministério do Meio Ambiente que, segundo ele, penaliza quem possui florestas não regularizadas: "Em outubro do ano passado o Ministério do Meio Ambiente gestou um decreto lá e inibiu o crédito pra quem tem floresta não arrecadadas."
Finalizando seu discurso, Mosquini desafiou os presentes a fornecerem uma resposta às suas questões: "Esses três itens, esses três pontos eu quero desafiar aqui o Otávio e o Neri a me dar uma resposta agora ou depois? Mas uma resposta positiva e me contrapor aí. Obrigado Berito."
A postagem de Mosquini no vídeo destacava sua preocupação com o retrocesso na regularização fundiária devido à discussão sobre a "Floresta tipo B".
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