Publicada em 13/06/2024 às 11h20
Uma alta liderança do Hamas afirmou à agência Reuters que as mudanças propostas no acordo de cessar-fogo com Israel "não são significativas". As informações foram publicadas na madrugada desta quinta-feira (13).
O acordo está sendo costurado com a mediação de Estados Unidos, Egito e Catar. O Hamas disse na terça-feira (11) que aceitava os termos, mas propôs alterações. O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, avaliou que algumas mudanças são viáveis, enquanto outras são "impraticáveis".
À Reuters, um dos líderes do Hamas, que não foi identificado, detalhou algumas das mudanças exigidas pelo grupo terrorista. Veja a seguir:
retirada completa das tropas israelenses da Faixa de Gaza;
fim do bloqueio israelense em Gaza, permitindo a livre circulação de bens e pessoas no território;
libertação de 100 palestinos que estão presos em Israel com penas elevadas.
Em relação aos prisioneiros, segundo a liderança do Hamas, Israel não estaria de acordo com a libertação de palestinos com sentenças elevadas. Uma das propostas limitava a liberação para aqueles que tivessem, no máximo, 15 anos restantes de prisão.