Publicada em 06/06/2024 às 10h58
Com um discurso direcionado à Rússia, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse que o Ocidente não deixará a Ucrânia antes de uma vitória, durante a abertura nesta quinta-feira (6) da celebração oficial pelos 80 anos do Dia D, em uma praia na Normandia, na França.
A Rússia foi excluída do evento -- a União Soviética lutou ao lado do Aliados (Reino Unido, Estados Unidos e França) na Segunda Guerra Mundial. O governo da França, responsável pela celebração, não convidou nem representantes do governo de Vladimir Putin nem da oposição russa ou da sociedade civil, um sinal do isolamento do país pelas potências ocidentais
O Dia D -- como ficou chamado o desembarque das tropas aliadas nas praias da Normandia, derrotando tropas nazistas -- marcou o fim na Europa da Segunda Guerra Mundial.
Já o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, foi convidado, uma forma de demonstrar até que ponto os aliados pensam que Moscou está do lado errado da história.
Em seu discurso, que abriu a cerimônia, Biden disse que "não há futuro para Rússia" e reforçou o apoio dos EUA e da Otan na Ucrânia.
"Não se enganem, nós não nos curvaremos, não nos renderemos aos agressores, isso é simplesmente impensável. Se fizermos isso, toda a Europa estará ameaçada", afirmou o presidente norte-americano.
Além de Biden, o rei Charles III do Reino Unido e o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, também compareceram, representando as três grandes nações que desembarcaram nas praias normandas em 6 de junho de 1944.
O presidente francês, Emmanuel Macron, também convidou quase 200 veteranos que lutaram no Dia D.