Publicada em 01/07/2024 às 08h28
O cantor Amado Batista, de 73 anos, será obrigado a pagar R$ 10 mil de pensão à sua ex-namorada, Layza Bittencourt, de 23. A decisão foi tomada e protocolada pelo Tribunal de Justiça do Tocantins.
Layza acionou o ex-namorado juridicamente alegando que precisou abandonar sua carreira durante o relacionamento. Os dois viveram um romance entre 2019 e 2023. Durante o período, eles chegaram a morar juntos. O término ocorreu no fim de 2023, e eles não chegaram a ter filhos juntos.
Layza processou o ex-namorado, segundo consta, para ter união reconhecida e viabilizar a dissolução de união estável, com "taxação de pensão provisória para alimentos e mantimentos compensatórios".
Nos autos, ela afirma que deixou seu trabalho fixo por causa da vida de luxo que Amado Batista lhe proporcionava. Segundo o processo, o cantor dava uma mesada de R$ 10 mil para que ela pudesse gastar como quisesse, o que a fez abdicar da própria carreira para se dedicar à empresa do artista.
Layza Bittencourt ainda argumenta que Amado teria fortuna estimada em R$ 800 milhões, enquanto ela, teoricamente, não tem fonte de renda para se alimentar. Com base nisso, a Justiça do Tocantins determinou, em 21 de junho, o pagamento de pensão, firmando que Layza "necessita dos alimentos ora pleiteados", sobretudo para "atender às despesas básicas" dela. A informação é do site Splash.
A defesa de Amado Batista recorreu da decisão, afirmando que os dois moraram juntos a partir de 2022 e que a tal mesada apenas foi paga daquele ano em diante. Além disso, os advogados do cantor afirmaram que disponibilizaram um apartamento para a namorada e uma ajuda financeira para ela retomar a vida.
Após isso, a Justiça do Tocantins manteve a pensão de R$ 10 mil estipulada em 1º instância, mas reduziu o prazo que o cantor deverá pagar o valor. De acordo com o processo, o valor apenas deve ser pago enquanto Layza não concluir o curso de Medicina Veterinária, em um prazo de um e três anos, visto que ela iniciou o curso enquanto namorava o cantor. Amado Batista ainda pode recorrer da decisão.