Publicada em 15/07/2024 às 15h13
Uma comitiva formada pelos desembargadores José Jorge Ribeiro da Luz, Supervisor do Grupos de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário (GMF TJ/RO) e Francisco Djalma, Supervisor do GMF TJ/AC, e pelo prefeito de Sena Madureira (AC), Mazinho Serafim, visitaram Vilhena na quinta-feira, 11, para conhecer o projeto “Semear e Ressocializar” que usa mão de obra de apenados em diversas frentes de trabalho no município.
A comitiva foi recepcionada pelo prefeito Delegado Flori (Podemos), que recebeu os visitantes em seu gabinete, no Palácio dos Parecis, sede do poder municipal. Durante a conversa, que contou com a participação de alguns empresários do município, o desembargador José Jorge Riberio da Luz apresentou ao chefe do Executivo vilhenense os visitantes que vieram do Estado vizinho e as razões que os trouxeram à cidade.
Durante sua fala, o magistrado afirmou que o projeto desenvolvido em Vilhena traz benefícios mútuos para os detentos, para a administração pública e para a sociedade. Ele declarou que o objetivo de ações como as desenvolvidas pelo projeto Semear e Ressocializar são primordiais como forma de proporcionar uma segunda chance para aqueles que erraram e que buscam uma oportunidade de mudança.
Depois, o prefeito acompanhou a comitiva em visita à fábrica de manilhas e bloquetes instalada ao lado do Centro de Ressocialização Cone Sul, que utiliza 100% de mão de obra de apenados do regime fechado. No local, também é mantida uma grande horta cuja a produção é direcionada para escolas e instituições assistenciais. A comitiva também visitou outros pontos da cidade que receberam mão-obra do projeto, incluindo o local aonde um grupo de apenas realizava trabalho de jardinagem e limpeza de vias públicas.
Durante a visita à fábrica de manilhas, o prefeito de Sena Madureira, Mazinho Serafim, declarou que buscará meios de replicar o modelo desenvolvido em Vilhena em sua cidade.
NOTA TRISTE
A lamentar, o fato de no dia anterior a chagada da comitiva a Vilhena, houve o registro da evasão de um dos apenados que estava atuando em uma das frentes de trabalho. O FOLHA DO SUL conversou sobre o tema com Wesley Pedral, diretor geral interino do Centro de Ressocialização Cone Sul, e trará reportagem sobre o caso ainda hoje.
imprimir
