Publicada em 23/07/2024 às 11h35
Porto Velho, RO – O senador Confúcio Moura (MDB), o único aliado do PT na bancada federal de Rondônia, publicou sua opinião sobre as eleições presidenciais nos Estados Unidos. Moura destacou a prudência na renúncia do presidente Joe Biden à disputa eleitoral deste ano, argumentando que tal decisão é fundamentada em questões de saúde evidentes e na falta de conexão de Biden com os assuntos debatidos recentemente.
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Moura ressaltou que a eleição americana possui repercussões globais devido à posição dos Estados Unidos como a maior potência econômica mundial, influenciando a economia, relações internacionais e, consequentemente, o desenvolvimento do Brasil. Para o senador, a saída de Biden foi uma medida preventiva e prudente, e a indicação da vice-presidente Kamala Harris como sua sucessora é uma decisão importante.
Em suas palavras, Moura afirmou: "No caso do Brasil é muito importante a derrota de Trump. Pra nós é fundamental, tendo em vista ele ser também um homem extremista e isso poderá repercutir negativamente para o Brasil, reacendendo a polarização brasileira. É fundamental que a gente apenas torça. Não podemos votar, mas torcer nós temos que torcer. Porque aqui nós estamos com o presidente Lula e a comunhão dele é realmente com o Partido Democrata."
O senador enfatizou a importância da eleição de um candidato democrata, seja Kamala Harris ou outro indicado pelo partido, para manter relações políticas e comerciais favoráveis entre Brasil e Estados Unidos. Ele concluiu que a vitória de um democrata na presidência americana seria benéfica para o Brasil em diversos aspectos.
CONFIRA:
Eleições Americanas
Por Confúcio Moura
Eu achei muito prudente a renúncia do presidente Biden às eleições deste ano nos Estados Unidos. Sabemos que a eleição americana tem uma repercussão mundial devido ser a maior potência econômica do planeta. Ela influencia em tudo, na economia, nas relações internacionais, enfim no nosso próprio desenvolvimento. É sempre muito proveitoso estar junto com a política americana.
A saída do Joe Biden que já estava anunciada pela imprensa, tanto americana, como mundial, recomendada por questões de saúde dele, visivelmente demonstradas na sua própria marcha, na subida aos aviões, nos degraus, no debate recente que teve com o candidato Trump, a gente via que ele não estava bem conectado com os assuntos.
O seu afastamento foi prudente. Foi preventivo. Agora é a escolha de um substituto. Biden indicou a vice Kamala Harris para a sua sucessão. No caso do Brasil é muito importante a derrota de Trump. Pra nós é fundamental, tendo em vista ele ser também um homem extremista e isso poderá repercutir negativamente para o Brasil, reacendendo a polarização brasileira.
É fundamental que a gente apenas torça. Não podemos votar, mas torcer nós temos que torcer. Porque aqui nós estamos com o presidente Lula e a comunhão dele é realmente com o Partido Democrata.
No caso da Kamala ou outro indicado pelo partido, o que nós temos que fazer é torcer veementemente para a eleição de um democrata para a presidência dos Estados Unidos, para que as nossas relações políticas, comerciais e em todos os sentidos sejam aproveitados da melhor maneira possível.