Publicada em 27/07/2024 às 11h00
O final/início de semana é da maior importância para o futuro do País. As convenções partidárias para escolha dos candidatos a prefeito, vice e vereadores teve início no dia e terminará no próximo dia 5. Vários partidos, alguns federados, já realizaram as reuniões e definiram os nomes, que estarão na disputa em outubro próximo, e que devem ser registrados no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), até o próximo dia 15.
A participação nas convenções, a maioria ocorre hoje (27) e amanhã (domingo) é importante. Vários já realizaram e estão com candidatos definidos, mas uma boa parcela deixou para a próxima semana, pois o prazo vai até o dia 5. Uma boa nominata é fundamental para os municípios. Escolher bem os futuros governantes municipais e os legisladores não é somente um compromisso, mas uma obrigação de todo cidadão brasileiro, apto ao voto.
Ao votar nas eleições municipais de outubro próximo, o eleitor já estará preparando um alicerce para as eleições gerais de 2026, quando serão eleitos (e reeleitos) presidente da República, governadores e seus vices; duas das três vagas de cada Estado e do Distrito Federal ao Senado, Câmara Federal e Assembleias Legislativas. Por isso, o eleitor deve ser responsável na hora de votar pois, a eleição e reeleição de os prefeitos e vereadores este ano serão da maior importância para 2026, quando ocorrerão as eleições gerais.
Em Rondônia a sucessão municipal está em ritmo de Fórmula 1, e Porto Velho, maior colégio eleitoral do Estado, mais de 350 mil em 2022 e único município com possibilidades de eleições em segundo turno, porque tem mais de 200 mil eleitores, a campanha teve início antes mesmo das convenções, com a pré-campanha.
A disputa pela sucessão do prefeito Hildon Chaves (PSDB), que estará concluindo o segundo mandato consecutivo no final do ano chama a atenção. Grupos políticos estão formatando parcerias fortes, uma forma de se fortalecer na campanha, mas temos nomes correndo por fora e em condições de sucesso.
Até a publicação da coluna neste sábado (27), dois nomes, que encabeçam blocos considerados fortes, devido ao número de partidos envolvidos na federação, porque hoje, não existe mais coligação, se destacaram durante a pré-campanha. Ambos realizam as convenções neste sábado (27).
O grupo do União Brasil, de Mariana Carvalho estava formado por 12 partidos e de centro-direita. Uma parceria de centro-direita. Há quem aposte que a meta é trabalhar para liquidar as eleições no primeiro turno. Ela tem o apoio do prefeito Hildon Chaves, governador Marcos Rocha (UB) e do presidente da Assembleia Legislativa (Ale), Marcelo Cruz (PRTB).
Outro bloco considerado de ponta, é o liderado pelo PDT, que tem como candidato o advogado Célio Lopes, que reúne, até a postagem da coluna, partidos da Frente Democrática integrada pelo PT, PCdoB, PV, Psol e provavelmente o Rede. É o grupo considerado de centro-esquerda.
Também temos no mínimo mais dois nomes bons de votos correndo por fora. Um deles de o ex-deputado federal e presidente regional do Podemos, Leo Moraes, de centro-direita, que já disputou a prefeitura em 2016 e perdeu no segundo turno para Hildon Chaves. Leo é jovem, mas político experiente, pois já passou pela câmara de vereadores da capital, Assembleia Legislativa, Câmara Federal e deixou o cargo de diretor-geral do Detran para assumir a candidatura. Não conseguiu compor, um grupo forte, mas é um político bom de voto.
À frente de um partido que já foi o maior do País, que dominava em eleições passadas, o MDB, tem para a disputa de a prefeitura ada capital a juíza aposentada Euma Tourinho, que debuta no processo público-eleitoral. É a aposta do líder maior do partido em Rondônia, senador Confúcio Moura. Euma tem candidatura solo, que poderá sensibilizar o eleitorado, caso consiga passar a eles seu projeto político.
O também jovem e professor universitário, Vinícius Miguel, que preside o PSB em Rondônia está na disputa e já teve seu nome sacramentado em convenção realizada durante a semana. Ainda não conseguiu um mandato eletivo, mas já disputou com destaque, o Governo do Estado e a Prefeitura de Porto Velho. A exemplo de Euma e Leo, não pode ser considerado “carta fora do baralho”.
Acreditamos que dos nomes expostos acima sairá o futuro prefeito, ou prefeita de Porto Velho a partir de 2025. E certamente em segundo turno, pois não há chances de eleição em primeiro turno devido a divisão de grupos políticos antagônicos, que não se somam. E provavelmente um representante de cada seguimento, pois é quase impossível dois de centro-direita ou dois de centro-esquerda.
Também estão na disputa o ex-conselheiro do Tribunal de Contas (TC) de Rondônia, Benedito Alves, que representa o Solidariedade. A exemplo de Euma é um estreante na política.
O advogado-jornalista, Samuel Costa, do Rede, garante que o seu partido não estará federado com nenhum outro. Ele deverá concorrer em candidatura solo, pois, além de comunicador identificado com a população, já foi candidato a cargo eletivo na capital e acredita, que poderá chegar entre os primeiros.
Resta aguardar o final do prazo das convenções, no próximo dia 5, para saber se teremos mudanças no quadro apresentado neste período de formatação de composições partidárias e consolidação de candidaturas. Alterações devem ocorrer, mas nada que modifique radicalmente a situação atual.
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