Publicada em 28/08/2024 às 09h15
Guilherme Boulos apaga vídeo de comício em que hino nacional foi executado em linguagem neutra
Após receber bastante crítica nas redes sociais tanto da esquerda como da direita, o candidato a prefeito de São Paulo, deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), apagou o vídeo do comício em que o hino nacional foi executado com um trecho em linguagem neutra. O comício foi realizado no sábado (24), na capital paulista, e havia sido transmitido ao vivo na página de Boulos no YouTube e postado nas redes sociais. Na tarde ontem (27), devido à viralização negativa, o vídeo foi retirado do ar. Por sua vez, a linguagem é muito importante para a nossa cultura, pois é uma das diversas maneiras de expressão de uma sociedade, já a linguagem neutra, é defendida como linguagem inclusiva, ou seja, ela tem o objetivo de evitar a exclusão de pessoas com base em sua identidade de gênero, sexualidade, ou outros aspectos de identidade. Neste caso, faz parte da pauta identitária que tenta deformar nossa linda língua portuguesa. É vergonhoso querer levar a linguagem neutra para a nossa língua materna, muito pior para o nosso hino nacional, um símbolo da República. O identitarismo está matando a esquerda, que precisa urgentemente voltar às suas origens de luta por justiça e igualdade social.
Escrevi
Escrevi no meu livro em "Marketing Eleitoral: É candidato? Seja um vencedor!", ganha eleição quem erra menos. Pegou mal para Boulos (PSOL) o erro da equipe de campanha de permitir a execução do hino nacional em linguagem neutra, é suicídio eleitoral de uma esquerda performática, cirandeira e lacradora.
Realidade
Em campanhas eleitorais, o eleitor deve ser ouvido e quer ouvir propostas para resolver os problemas da sua comunidade. Os militantes da linguagem neutra vivem numa bolha, numa realidade paralela. A população brasileira tem outras necessidades e, depois que a esquerda largou os trabalhadores de lado para focar em pautas identitárias, o caminho ficou livre para a extrema-direita.
Orgulho
Linguagem neutra não deveria existir e muito menos alguém te obrigar a usar. Mas não pode criticar, se criticar somos taxados de homofóbicos. Contudo, eu nasci diferente, sou diferente e optei por ser pai, porém, a pauta identitária não me representa e tenho orgulho de ser o filho, o irmão, o neto, o primo, o amigo e o profissional que me tornei.
Distanciamento
Segundo a coluna Painel da Folha, o presidente Lula (PT) em reunião com líderes partidários ontem (26), expressou desejo de distanciamento do governo de Nicolás Maduro, sugerindo que o líder venezuelano deveria convocar novas eleições. Além disso, criticou o líder da Nicarágua, Daniel Ortega, por expulsar o embaixador brasileiro do país.
Fácil
Em uma série de postagens no X, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PT) voltou a criticar duramente as mudanças implementadas na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) no governo do ex-presidente Michel Temer (MDB). É fácil falar e criticar quando não se coloca no lugar do outro, ou seja, do empreendedor e do empregador.
Combater
Bravamente, o ministro Flávio Dino - STF, determinou que o Governo Federal use de todo o contingente possível das Forças Armadas, bombeiros, PF, PRF e Ibama, para combater as queimadas no Pantanal e na Amazônia. Decisão dá prazo de 15 dias para ser apresentado um relatório com resultados.
Saúde
O deputado estadual Alan Queiroz (Podemos) destinou R$ 300 mil reais em emenda parlamentar para a Secretaria Municipal de Saúde do município de Governador Jorge Teixeira, para a aquisição de dois veículos de 07 lugares que serão usados no transporte de pacientes e das equipes de saúde da família.
Pesquisa
Ontem (27), foi divulgada a pesquisa de intenção de voto para Prefeitura de Porto Velho realizada pela Quaest – Rede Amazônica. O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número RO-09119/2024 e entrevistou 704 eleitores de 16 anos ou mais, entre os dias 24 e 26 de agosto de 2024.
Intensificar
Os dados apontam a candidata a prefeita Mariana Carvalho (União) com 51% de intenção de voto. Neste caso, ela venceria já no primeiro turno. Contudo, Mariana terá como maior desafio, a partir de agora, evitar o comodismo dos aliados, intensificar a agenda de reuniões, caminhadas de corpo a corpo e manter o engajamento da militância e dos candidatos a vereadores, para não ser surpreendida pelo “já ganhou!”
Queda
Em segundo lugar, Léo Moraes (Podemos) com 18%. Em queda livre na opinião do eleitor da capital, ele teria a chance de voltar a Câmara Federal ao lado do governador Coronel Marcos Rocha (União Brasil), mas para eleger o irmão vereador a CMPV, abandonou o Detran/RO para disputar a prefeitura de Porto Velho, ficou isolado politicamente e, por último, colocou a secretária particular para ser a candidata vice-prefeita, preterindo Ingrid Gurgel e Aldino Brasil.
Novidade
A juíza aposentada Euma Tourinho (MDB) pontuou em terceiro lugar com 4%. Ele pode ainda ser a novidade da eleição, como escrevi anteriormente, mas precisa devorar o candidato Léo Moraes (Podemos) - um leão por vez. Contudo, os erros de campanha são grotescos e o amadorismo tomou de conta, nem parece ser aquele MDB da campanha de Williames Pimentel (MDB) que disputou o Prédio do Relógio por duas vezes.
Enxergando
O candidato Célio Lopes (PDT) pontuou com 3%. O péssimo desempenho do candidato, apoiado pelo PT/PCdoB/PV e PSB, pode ser atribuído ao fato dele negar e esconder na sua campanha ao Prédio do Relógio, a imagem do presidente Lula (PT) e do vice-presidente da República Geraldo Alckmin (PSB). Neste caso, Célio não engajou o eleitor de esquerda porque pode ter enxergado nele o apóstolo Pedro, que negou conhecer Jesus três vezes, após a sua prisão.
Possibilidade
Já o candidato Samuel Costa (Rede) ficou com 2% e com a possibilidade de crescer mais. O recall da votação de Samuel já é visível por demostrar ao eleitor que se mantém fiel às suas convicções políticas e ideológicas, tanto na defesa do presidente Lula (PT), como do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e da ministra do Meio Ambiente e do Clima, Marina Silva (Rede).
Perde
Em último lugar, ficaram os candidatos Ricardo Frota (Novo) e Benedito Alves (Solidariedade), ambos pontuaram com 1% de intenção de votos. Ricardo, que poderia ser a novidade, perde para ele mesmo pela falta de ações efetivas de campanha no corpo a corpo e nas redes sociais. Já o candidato Benedito tem ações, mas não cresce na preferência do eleitor devido ao isolamento político.
Reeleger
Carismático, o vereador Dr. Júnior Queiroz (Podemos) tem intensificado sua agenda de visitas e reuniões para se reeleger à CMPV. Vale destacar que Dr. Júnior fez um mandato diferenciado e demonstrou possuir uma enorme capacidade de entrega, principalmente para quem vive na periferia.
Tezzari
O lançamento da campanha do candidato a vereador Thiago Tezzari (PSDB) demonstrou grande densidade eleitoral e poderá figurar entre os candidatos mais votados no próximo pleito de outubro. O prefeito Hildon Chaves (PSDB) se fez presente e, no seu discurso, teceu grandes elogios a Tezzari, inclusive, com palavras de gratidão.
Sandubas
Quem também fez o lançamento da sua campanha de vereador e reuniu uma densidade de apoiadores, foi o jovem Alisson do Sandubas (PL), que disputa pela terceira vez uma cadeira na CMPV. Estiveram presentes ao evento a deputada Silvia Cristina (PP), a candidata a prefeita Mariana Carvalho (União Brasil) e o candidato a vice-prefeito Pastor Val (PL).
Sério
Falando sério, o Hino Nacional com linguagem neutra não é inclusão, sabe o que é inclusão? É incluir a classe pobre trabalhadora em moradia digna, emprego com salário digno, saúde, educação, transporte, segurança, lazer, aposentadoria corrigida pela inflação e o bem-estar social das pessoas, o resto é lacração.
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